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Maarten Janssen, 2014-

Linhas do facsímile

1620. Carta de António de Castro Pinto, cirurgião, para Francisco Luís, arcediago.

Autor(es)

António de Castro Pinto      

Destinatário(s)

Francisco Luís                        

Resumo

O autor suplica o perdão do destinatário. Pede-lhe que o castigue, sim, mas de uma maneira não pública. Está em causa a perseguição que o autor fez aos cristãos-novos de Argozelo.
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me pode valler e ser agora rei
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tall oquassião q eu não fui sso q
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po gomes de izeda foi o agressor do
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odio o jũiz d algusselo q eu não
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sabia allgusselo nen entrei nunqua
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nele mais q aquella noite q numqua
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entrara vejame olhos de miseri
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cordia q mais serviço de dẽs sera favo
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reçerme nesta caussa q eixecutar a
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sentença e nisto tomarei a penitençia
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q Vm me der como fique eincu
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berta não enfado mais a Vm mais q
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fiquar rogando a dẽs pela vida e saude
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de Vm de izeda e criado de Vm oje 28 de março de 1620

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criado de vm
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Anto de crasto

e isto era chamandome eles fameliar

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sen me eu nomeiar por tall nen
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abri porta allgua nen prender ningen
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q o jũiz te cullpa po gomez deste izeda
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que ele sabia as cassas e os nomes deles era
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o prençipall obra ser judeu e como
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tais lhe derão a sua
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mula mas thome pis
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de vinhas dezia asi
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