PT | EN | ES

Menu principal


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

CARDS0077

[1829]. Carta de uma autora não identificada para José Moro, espanhol, preso.

Autor(es) Anónima11      
Destinatário(s) José Moro      
In English

Love letter from an unidentified author to José Moro, a Spanish prisoner.

Love letter with complaints to an imprisoned addressee.

José Moro, a Spanish prisoner in the jail of Belém, Lisbon, was found with some papers and eleven counterfeit lead coins. Among the papers, hidden in the clothes of the prisoner, the warden found a book full of counts, drawings, letters and notes. Testifying about the reasons of his detention, the accused declared he had been arrested after the order of the Intendant to arrest every Spanish person, in the 7th of June 1828 (PS6024).

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

O script do Java parece estar desligado, ou então houve um erro de comunicação. Ligue o script do Java para mais opções de representação.

Cara Prenda.

Eu defalecida, pego na penna para lhe enviar a cauza da minha molestia, e dos meus Sentimentos, pois pençava que não tornaria mais a ver, o vosso Rosto encantador; pois não paço hora nem estante, que se me não reprezente, no teatro dos meus sentidos, mas não tenho Correspondido hás Suas mimozas Letras, por cauza da minha Molestia. Seos, tanto vos tenho pedido a morte, por me ver numa Solidão de huma Cama, Sem poder falar a hum Bem, q tanto o trago retratado nas minhas edeias, sem nas poder aLeviar. Mas as Alevio, quando veijo, os vosso mimozos Cabelos q vós me destes, para desfazer á vista deles, as minhas Lembranças, e aliviar os meus Olhos, que têem sido duas fontes, q têem Corrido pelo meu rosto, pois por minha vontade todos os dias vos Iria ver, aSeitara Este Coração magoado, de huma firme Amante que a vista terão descanço os meos Olhos. Quando o meu Coração palpita Ele em Segredo me diz, Que contigo tarde ou Sedo Hei de vir a ser felis. Quando vires o meu Cabelo Lança os Olhos para o chão, Lembrate deste meu triste terno Coração Vai tu Carta ser entregue As Lindas mãos de meu bem, Para que poça saber O qto eu lhe quero bem


Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Guardar XMLDownload textWordcloudRepresentação em facsímileManuscript line viewPageflow viewVisualização das frases