PT | EN | ES

Menu principal


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

CARDS6301

1806. Carta de António Mendes, padre, para Rosa Joaquina Mendes, sua irmã.

ResumoO autor pede à irmã que mande notícias e que encontre um homem que tem a sua carta de ordens.
Autor(es) António Mendes
Destinatário(s) Rosa Joaquina Mendes            
De Portugal, Coimbra, Sebal Grande
Para Portugal, Lisboa, Palácio da Marquesa de Nisa
Contexto

Rosa Joaquina Mendes, moradora em casa do Comissário Geral da Marinha, António José Lopes, em Xabregas, disse que o seu irmão, o Padre António Mendes, querendo voltar à sua pátria, se valeu da ajuda de um amigo chamado Manuel Francisco, calafate. Este emprestara-lhe a quantia de meia moeda sem caução, em troca de uma carta de ordens que lhe deixou. Sucedeu que o padre escreveu à irmã para pagar o empréstimo e resgatar o papel. Contudo, Manuel Francisco faleceu em casa de um homem que até tinha conhecimento do empréstimo, mas não queria entregar a carta de ordens sem segurança judicial. Consequentemente, Maria Rosa recorreu ao Magistrado do território para que autorizasse a entrega, o que efetivamente sucedeu.

Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fundo Feitos Findos, Processos-Crime
Cota arquivística Letra R, Maço 8, Número 9, Caixa 13, Caderno [1]
Fólios [3]r
Transcrição Leonor Tavares
Revisão principal Rita Marquilhas
Contextualização Leonor Tavares
Modernização Liliana Romão Teles
Anotação POS Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Data da transcrição2007

O script do Java parece estar desligado, ou então houve um erro de comunicação. Ligue o script do Java para mais opções de representação.

Roza Joaquina Mendes ma Mana Snra Ge Ds ms ans Asistente por diante da xabregas por de tras do Palaçio da exma marqueza de niza Lxa

Mana do Coração ja com esta são Coatro sem de nenhuma ter respta não sabemos qual seja o motivo recebemos huas cartas tuas ambas demos respta e tu nunca respondestes se é por falta de saude sentiremos mto e se é por não quereres fazes bem eu a outra te mandava dizer que queria avizo pa o Sr Pai hir the gora não tive respta asim agora a ultima ves que te escrevo pois a Mana tera gasto as chinelas no camo de Condeixa a procurar carta sem nunca a achar isto me tem dado algũa afalição asim espero me mandes resposta de como pasas e se queres vir, e quando pois a mim se me fas mto pérçizo o Snr Pai hir a esa corte pois me ficou ahi a ma carta de hordens e agora ma fazem aprezentar pena de suspenção, e isto tudo em perjuizo meu e de caza asim eu remeto o nome do homem, e o sitio e cazas em que morava ve se he vivo ou morto e eu estimarei ter algũa respta pelo portador o do homem tem os meus papeis fichados em hũa Lata espalmada eu creio ele á de querer não sei se são dois mil reis ou meia moeda mas nos ja temos trago e vai tudo ve se me consolas com a resposta de que o homem é vivo e que a ma carta é apareçida pois é o maior lucro que tenho após o ter, pois tenho sido obrigado a fazer sinco exames e de todos tenho ficado bom mas agora me obrigão aprezentar carta cuja ahi me ficou em caza do do homem cuja clareza remeto e se ma remetes mto mor fas esta deligca ou manda q é bem noso saudes de todos e mioras por ca não á novides so sim temos mto vo azeite e trigos mos veremos etc etc Deste teu Mano que mto te quer e deza vor

Sebal de junho 30 de 1806 Pe Anto Mendes

Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Guardar XMLDownload textWordcloudRepresentação em facsímileManuscript line viewPageflow viewVisualização das frases