Resumo | Anastácio dos Santos, sob falsa identidade, consegue extorquir três moedas e meia a um comerciante. |
Autor(es) |
Anastácio dos Santos
|
Destinatário(s) |
António Sepúlveda
|
De |
Portugal, Alenquer, Óbidos |
Para |
S.l. |
Contexto | Com trinta e seis anos, Anastácio dos Santos foi condenado por crime de furto industrioso através de cartas falsas. Quando chegou a Óbidos, Anastácio dos Santos foi ter com o sineiro da vila para este lhe passar uma carta em nome de Filipe dos Mosteiros com o objetivo de conseguir enganar António Sepúlveda em três moedas e meia. Depois dirigiu-se à loja de António Sepúlveda fazendo-se passar pelo moço de recados de Filipe dos Mosteiros, o qual devia receber a quantia indicada no bilhete. Consta do processo que António Sepúlveda agiu de boa-fé, acedendo ao pedido de dinheiro já que conhecia as pessoas envolvidas. Recebido o montante, Anastácio dos Santos comprou vários bens e ainda pagou 240 réis ao sineiro. Daí seguiu para as Caldas da Rainha e utilizou o mesmo estratagema para enganar António Rodrigues Dinis, mercador e administrador de tabaco. Nas Caldas pediu a Joaquim Canastreiro que lhe escrevesse uma carta em nome de Francisco Botelho dos Vidais, dirigida a António Rodrigues Dinis, na qual se pediam cinco moedas em metal. |
Suporte
| meia folha de papel dobrada escrita no rosto do primeiro fólio. |
Arquivo
| Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository
| Casa da Suplicação |
Fundo
| Feitos Findos, Processos-Crime |
Cota arquivística
| Letra A, Maço 101, Número 29, Caixa 206, Caderno 2 |
Fólios
| 7r-v |
Transcrição
| Leonor Tavares |
Revisão principal
| Cristina Albino |
Contextualização
| Leonor Tavares |
Modernização
| Sandra Antunes |
Anotação POS
| Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Data da transcrição | 2007 |