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Maarten Janssen, 2014-

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[1819]. Carta anónima para o Juiz-de-Fora da cidade de Faro.

ResumoO autor escreve ao Juiz-de-Fora da cidade de Faro acusando José Maria Machado, Domingos Carreira e José de Jesus Machadinho, responsáveis por vários roubos.
Autor(es) Anónimo27
Destinatário(s) Anónimo26            
De Portugal, Lisboa
Para S.l.
Contexto

Os réus deste processo são dois espanhóis, José Maria Machado e Domingos Carreira. Na carta surge o nome de José de Jesus Machadinho, sócio dos dois espanhóis, que foi solto da prisão através de um termo de perdão falso. A acusação consiste na suposição de que os presos se preparavam para arrombar os cárceres e fugir, bem como em roubos que já tinham feito e outros que planeavam fazer. O esconderijo destes ladrões localizava-se na cidade de Faro.

Suporte meia folha de papel escrita em todas as faces.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fundo Feitos Findos, Processos-Crime
Cota arquivística Letra D, Maço 3, Número 4, Caixa 7, Caderno [4]
Fólios 2r-3v, Ap2
Transcrição Cristina Albino
Revisão principal Cristina Albino
Contextualização Cristina Albino
Modernização Sandra Antunes
Anotação POS Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Data da transcrição2007

Texto: -


[1]
Eu vou a Dare a sabere o Senhore Juis de Fora Jozé de Jezus Maxadinho elle não teve o perdão da parte pois elle Istava centenciado por des anos para o Pará
[2]
pois o dito Supe Foi colto com hum perdão Falço
[3]
pois dice que elle ce coltando que VSa lhe avera de pagare
[4]
pois elle Ja para la Foi ce la emcontrare hum home Baixinho e bem pracido com a suicias loras com a testa grandre deitada para fora com gafurina
[5]
pois com elle andão mais dois Ispanhois hum he Alto com cabelo atado cortado e ao outro tras cabelo atado e he Baixi
[6]
Pois estes espanhoes quando la vão vão para caza du patrão Antonio
[7]
pois estes espanhoes hum xamase Manoel dos Cantos e ao outro xamase Dumingos Carera
[8]
pois esses forão o que fezerão na Rua de Santo Antonio Os - us Judios na Rua de Santo Antonio da Ropa
[9]
peço a VSa que Mande sabere o Corgedore de tavira que de la he que elles vierão prezos
[10]
pois se VSa lhe preguntare por us pasaportes elles andem lhe a Mostrare a sobreCentença pois elles ficarão de palavra dada com o Joze de Jezus Maxadinho para quando ce coltace ire a faro
[11]
pois elles não ce ocupão senão em Roubare
[12]
pois em apracendo por la algum desses he prendelos e Remetelos para lisboa
[13]
pois elles vão la com centido de Roubare o conigo Rondão e varias loges e la para vila dentro não cei aonde he
[14]
e ce não forem la para o principio não vão la senão para o principio deste Inverno
[15]
pois aquelle cano da frabrica da çola mandio talpare que Bota para o Mare
[16]
pois tome centido nisço pois la he que se mete o Maxadinho e aos panhois
[17]
vão la com esse centido de apurzentare la pa fazere o que quizece
[18]
o dito oMem Baixinho xama Joaquim Coelho
[19]
pois Algum dia sabera quem escreveu esta carta pois o dito Supe que a Mandou escrevere Ista prezo

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