Resumo | O autor acusa a mulher de perversidade, de o enganar e de nem sequer ter amor pelos filhos. |
Autor(es) |
António José Cabral de Melo e Pinto
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Destinatário(s) |
Maria dos Prazeres Soares de Abreu e Melo
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De |
Portugal, Beja |
Para |
S.l. |
Contexto | O réu deste processo é António José Cabral de Melo e Pinto, desembargador e corregedor da comarca de Beja, considerado culpado da morte da mulher, Maria dos Prazeres Soares de Abreu e Melo, e condenado a degredo perpétuo. No processo existem várias cartas, na sua maioria lidas e copiadas pelos advogados. Há cartas escritas pelo réu à sua mulher, e cartas escritas pela mulher a várias pessoas. O primeiro conjunto de cartas foi utilizado pela defesa para demonstrar como entre marido e mulher não havia qualquer animosidade. Um segundo conjunto foi já utilizado pela acusação para mostrar que o réu duvidava da fidelidade da mulher e por isso mesmo ter-se-ia fingido vítima de um assalto, no decurso do qual Maria dos Prazeres fora assassinada. Segundo a acusação, no assalto estariam implicados os criados do desembargador, seus cúmplices. A carta transcrita, assinada por A., foi parar às mãos do juiz de Viseu durante o processo, mas a defesa do réu alegou tratar-se de documento falsificado. |
Suporte
| meia folha de papel dobrada, escrita em todas as faces. |
Arquivo
| Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository
| Casa da Suplicação |
Fundo
| Feitos Findos, Processos-Crime |
Cota arquivística
| Letra A, Maço 4, Número 12, Caixa 11, Caderno [22] |
Fólios
| 24r-v |
Transcrição
| Cristina Albino |
Revisão principal
| Cristina Albino |
Contextualização
| Cristina Albino |
Modernização
| Sandra Antunes |
Anotação POS
| Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Data da transcrição | 2007 |