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Maarten Janssen, 2014-

Visualização das frases

1652. Carta de Luís da Cunha, familiar do Santo Ofício, para o seu tio Estêvão da Cunha, deputado do Santo Ofício.

Autor(es)

Luís da Cunha      

Destinatário(s)

Estêvão da Cunha                        

Resumo

O autor escreve ao tio a denunciar um preso que levava na procissão de auto de fé.

Texto: -


[1]
Meu tio;
[2]
fiquei ontem, com hum iscru-pulo; de que dou comta a Vm para me livar dele;
[3]
e he que aquele, homem; que eu levava; pelo pecado me veio Comtamdo; por ouvir di-zer na rua se saira o Conde de villa franca;
[4]
diseme amtão ele não saia; porque veio, sesta fra a noite; pa as escollas jerais;
[5]
e lhe caaram a Casa;
[6]
e esta mto branco; e magro:
[7]
eu lhe não perguntei nada: porque nestas Coisas trêmo; do samto ofisio;
[8]
por vir mto molhado ontem não buscar a Vm; a quem ds gde,
[9]
de Casa 2a fra Seu Luis da Cunha

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