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1652. Carta de Luís da Cunha, familiar do Santo Ofício, para o seu tio Estêvão da Cunha, deputado do Santo Ofício.
Autor(es)
Luís da Cunha
Destinatário(s)
Estêvão da Cunha
Resumo
O autor escreve ao tio a denunciar um preso que levava na procissão de auto de fé.
Texto: -
[2]
fiquei ontem, com hum iscru-
pulo; de que dou comta a Vm para
me livar dele;
[3]
e he que aquele,
homem; que eu levava;
pelo pecado
me veio Comtamdo; por ouvir di-
zer na rua se saira o Conde de
villa franca;
[4]
diseme amtão ele
não saia; porque veio,
sesta fra
a noite; pa as escollas jerais;
[6]
e esta
mto
branco; e magro:
[7]
eu lhe não
perguntei nada: porque nestas
Coisas trêmo; do samto ofisio;
[8]
por vir mto molhado ontem não
vó buscar a Vm; a quem ds gde,
[9]
de Casa
2a fra
Seu
Luis da Cunha
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