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Maarten Janssen, 2014-

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1656. Carta apócrifa de Manuel Leitão de Oliveira fingindo ser Francisco Rodrigues de Oliveira, irmão de licenciado, preso, para sua mulher, Maria da Mota.

Autor(es)

Manuel Leitão de Oliveira      

Destinatário(s)

Maria da Mota                        

Resumo

O autor finge que o seu tio, preso pela Inquisição, dá boas notícias à mulher.

Texto: -


[1]
snar
[2]
maria da mota
[3]
mto estimei novas Vosas e deses menynos e de Vosa mai
[4]
eu fiCo Com saude deos grasas
[5]
elle nos ha de Levar pa Caza antes de poso tenpo
[6]
asy que não Vos desConsoleis
[7]
fiCo mto anojado por sangrada
[8]
o que me deseis de Vistido por ora não hei Ca mister nada
[9]
Vosos Cunhados Vos mandão muitos reCados
[10]
eu os mando a Vosa mai e a todos os de Caza
[11]
e o mediCo Con saude Dis que se Leanor Lopes he pesta que seja mto embora que elle que lhe não ha de esCrever
[12]
não Sou mais Largo
[13]
da emquesisaõ elluas 6 de outubro de 1656
[14]
eu esCrivi depreza frCo Roiz oliveyra

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