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Maarten Janssen, 2014-

Visualização das frases

[1833]. Carta de autora não identificada para José António de Azevedo, soldado.

ResumoA autora conta ao destinatário como se desenvencilha na terra para tratar sozinha das suas culturas.
Autor(es) Anónima10
Destinatário(s) José António de Azevedo            
De Portugal, Vila Viçosa
Para Portugal, Lisboa, Castelo de São Jorge
Contexto

Os réus deste processo são Brígida Rosa, menor de idade e criada de servir, e Francisco António de Brito, soldado das Milícias de Vila Viçosa. A primeira foi acusada de levar uma carta aos soldados rebeldes a pedido do réu Francisco António de Brito. Este é acusado de ser Miguelista e de possuir cartas suspeitas. A primeira carta (fólios 5 e 6) foi encontrada na mão da ré e as cartas seguintes (fólios 8 a 19) foram encontradas na casa do réu aquando da sua prisão, bem como uma navalha de mola com um ferro de um palmo e um cabo com mais de um palmo de comprimento. O réu foi condenado a dois meses de trabalhos públicos na cadeia em Tribunal correcional e a ré foi expiada da falta que tinha cometido com o tempo que cumpriu de prisão enquanto esperava a sentença. Não fica claro qual é a relação entre os réus e os autores e destinatários de algumas das cartas (as que não são dirigidas a Margarida Rosa da Natividade). A autora anónima das CARDS7017, CARDS7018, CARDS7019 e CARDS7020 é, provavelmente, de origem francesa.

Suporte meia folha de papel dobrada escrita nas três primeiras faces e com sobrescrito na última.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fundo Feitos Findos, Processos-Crime
Cota arquivística Letra B, Maço 10, Número 59, Caixa 25, Caderno 1
Fólios [13]r-[14]v
Transcrição Ana Rita Guilherme
Revisão principal Rita Marquilhas e Leonor Tavares
Contextualização Ana Rita Guilherme
Modernização Rita Marquilhas
Data da transcrição2007



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