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Maarten Janssen, 2014-

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1830. Bilhete não assinado, atribuído a Anastácia Rosa Gomes, para João Dias Alves Branco, mestre de fábrica de pólvora.

ResumoA autora combina uma compra de pólvora usando o código «vinho» para se referir ao produto.
Autor(es) Anastácia Rosa Gomes
Destinatário(s) João Dias Alves Branco            
De S.l.
Para Portugal, Lisboa
Contexto

João Dias Alves Branco, mestre da real fábrica da pólvora de Barcarena, foi encontrado com certa pólvora que tinha sido roubada da sua própria fábrica. As cartas e bilhetes que lhe foram encontrados confirmaram que desviava e furtava pólvora da fábrica que dirigia, vendendo-a a conhecidos. Foi ainda acusado de ter pegado fogo a uma outra fábrica de pólvora, em Espanha, e ainda de ter falsificado moeda na sua fábrica. João Dias de Freitas foi réu no mesmo processo.

Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fundo Feitos Findos, Processos-Crime
Cota arquivística Letra J, Maço 157, Número 11, Caixa 408, Caderno [4], Apenso 9
Fólios 10r
Socio-Historical Keywords Rita Marquilhas
Transcrição José Pedro Ferreira
Revisão principal Rita Marquilhas
Modernização Rita Marquilhas
Data da transcrição2007

Texto: -


[1]
Senhor João Diaz
[2]
Amo saude e flicidade he que lhe dezejo.
[3]
Amigo eu tenho estado doente e portanto não pude mais antes aranjarlhe o vinho para o joaqm
[4]
e aranjeilhe 16 almudes a 300 rs e portanto se puder dar a emportancia o portador fas-me favor,
[5]
-
[6]
eu em indo a cide falarei com VMe respeito a condecão
[7]
aranje o melhor que emtender de modo que não lho quer

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