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1828. Carta Luís Caetano Leirós de Andrade e Castro, sob o pseudónimo de Anacleto Vila Real, para João Maria Botão.
Autor(es)
Luís Caetano Leirós de Andrade e Castro
Destinatário(s)
João Maria Botão
Resumo
O autor tenta extorquir dinheiro ao destinatário sob a ameaça de lhe queimar os bens. Finge escrever da Aldeia Galega.
Texto: -
[2]
eu sou o vila real capitão de 2 codrilhas
[3]
tenho
no limoero en Lxa prezo o meo sota
[4]
o Escrivão
pediu 20 moedas pa o soltar
[5]
faltame 35 mil
res pa se dar o Escribao
[6]
asin vmce preste
me 35 mil res em papel e remetaos ao
meu companheiro o pelo corro o pelo seguro do
corro isto como quizer
[7]
o meu Camarada chama
ce Anto Negrinho
[8]
asin sera vmce pago no dia
19 q he de sair da feira do canpo de coinbra onde
e de estar no dia 15 do mes q ben
[9]
no dia 19 he
vmce pago metal
[10]
contanto q se me falta qm
o paga he vmce q lhe Vamos tirar a vida e lan
çar fogo a qto ten
[14]
se o descobre
ba ser lhe o mmo que faltarme
[15]
meta este di
nhero como digo
[16]
e pora la no sobreescri
to ao snr Anto Negrinho etc Lisboa q
espero nesta Cide orde pa mandar o
Corro buscar carta
[18]
En a gazeta do dia 30 do mes pasado veja
o q fes huma Codrilha minha pa a pro
vincia
[19]
Va recolher esta the segunda
fra dia 8 deste mes
[20]
Seu Vor
Anacleto Vila rial
[21]
Aldea galega
1 de 7bro 1828
[22]
se me falta fare en pedacos
en tendo vmce
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