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Maarten Janssen, 2014-

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1825. Carta anónima, atribuída a José de Faria Machado, sargento, para José Custódio da Silva Guimarães.

ResumoO autor reitera a ameaça feita numa carta anterior, relativamente ao envio de dinheiro para a libertação de um preso da cadeia do Limoeiro.
Autor(es) José de Faria Machado
Destinatário(s) José Custódio da Silva Guimarães            
De Portugal, Lisboa
Para Portugal, Viana, Ponte de Lima
Contexto

A forma de extorsão que esta carta documenta (e outras mais de igual teor) representa uma prática que se tornou característica da cadeia do Limoeiro no primeiro quartel de Oitocentos e cuja amplitude em muito beneficiou da instabilidade política e social associada aos primeiros anos do Liberalismo e da ambiência generalizada de vulnerabilidade e suspeição.

Suporte meia folha de papel dobrada, escrita na primeira face e com sobrescrito na última.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fundo Feitos Findos, Processos-Crime
Cota arquivística Letra L, Maço 8, Número 8, Caixa 19, Caderno 6?
Fólios 49r
Socio-Historical Keywords Raïssa Gillier
Transcrição José Pedro Ferreira
Revisão principal Raïssa Gillier
Modernização Raïssa Gillier
Anotação POS Raïssa Gillier
Data da transcrição2007

Texto: -


[1]
Porto 1. de Junto 1825.
[2]
Sr Je Cestodio
[3]
Como Vmce tem feito pouco Cazo da Carta ma q Reçebeu pa fazer a Remessa do Dinheiro ao meu Amo a Lxa e Antes q Andando a mostralla e o mais q eu Sou Savedor neses termos eu estou Com Vmce a Contas
[4]
Veremos qm fica de milhor partido Refletindo Vmce q pr Compaixão ahinda lhe Consedo oito dias pa a Remessa

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