Visualização das frases [1629]. Carta de Pedro Barbosa, forcado, para Martim Coelho Vieira, meirinho do cárcere do Limoeiro. Autor(es)
Pedro Barbosa
Destinatário(s)
Martim Coelho Vieira
Resumo
O autor avisa o amigo de que está a ser difamado por algumas pessoas e afirma que estão a ser pagas para testemunharem e que podem ser acusadas pela Inquisição por falso testemunho.
Texto: Transcrição Edição Variante Modernização - Cores
[1]
Dipois que vm chegou a esta ilha sube
Couzas eixurbitantes e dinas de mui
to castigo q contra vm hão feito
[2]
na verdade que posso dizer que
a mim me deve honrra fazenda
e vida
[3]
mandeme dizer se deu con
ta aquella Caza ,
[4]
se não não na de
sem eu o emcaminhar , o que a de
fazer nisso , porq pode ir dar con
ta em hora q o recobrão pa den
tro ,
[5]
e isto não são brinquos de
e os homes que a vm persegem
an de castigallos por tres coizas a pri
meira , por juramto falso segunda
por descubrirem o segredo da emqui
sisam , triseira por emquirirem
testemunhas q por vinte mil rs
jurasem o q eu a vm dise
[6]
e asim digo q foi vm o ma
is vinturozo homẽ do mundo , conheserme , e se não
Agradeser o animo com que o sirvo
pezarmehia ,
[7]
se vm lhe pareser chegue qua posto
q fedeu o Rabo a mais de dois ver
a vm nesta ilha porq quẽ deve
sempre teme
[8]
e de conta disto a me
za antes q lhe suseda algũa des
ventura , de que se não possa tirar
posto q tendome a mim sempre
saira bem porq e de manifestar a
verdade , e apontar testas et
[10]
bom fora q
a não dera sem nos vermos
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