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Maarten Janssen, 2014-

CARDS5254

1825. Carta de José de Faria Machado, sargento, assinada em nome de Domingos José da Costa, para Manuel António de Araújo, criado.

ResumoO autor pede dinheiro, supostamente de irmão para irmão.
Autor(es) José de Faria Machado
Destinatário(s) Manuel António de Araújo            
De Portugal, Viana do Castelo, Arcos de Valdevez
Para Portugal, Viana do Castelo, Arcos
Contexto

A forma de extorsão que esta carta documenta (e outras mais de igual teor) representa uma prática que se tornou característica da cadeia do Limoeiro no primeiro quartel de Oitocentos e cuja amplitude em muito beneficiou da instabilidade política e social associada aos primeiros anos do Liberalismo e da ambiência generalizada de vulnerabilidade e suspeição.

Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fundo Feitos Findos, Processos-Crime
Cota arquivística Letra L, Maço 8, Número 8, Caixa 19, Caderno 3?
Fólios 8?-
Transcrição José Pedro Ferreira
Revisão principal Raïssa Gillier
Modernização Raïssa Gillier
Anotação POS Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Data da transcrição2007

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Senhor Mel Anto de Araujo ge Moso do Snr ALixandre Mercador na Villa dos Arcos pello Corro Villa dos Arcos do Minho Prizão Nova da Corte 14 de Maio 1825. Meu Irmão

Mais de q tudo lhe dezejo huma perfeita Saude q he o q pertendo Mel Ca Reçebi huma Carta tua datada do 1 de Maio na qual me davas notiçia da tua boa Saude q he o q mais te dezejo e tambem me dezias q eu havia de Ser emtregue de 1440 rs de q foi eu o Reçebidor da dita qta no dia 13 do Corenta de q passei hum Reçibo e dei o homem q me emtregou o dinheiro o Sabreescrito da Carta tua prq elle mo pedio; e aSin eu Conheço mto a esmola q me fazes porem foi tal a ma desgraçia q dos tres crozados novos não me ficou Livre Senão hum Crozado novo o mais foi pa a obrigação da Coza q he do Custume prq emqto não pagarem não podem nem deiçho falar a grade Com pessoa Alguma porem agora estou mais desCançado pois as noticias desta terra não tenho q te mandar dizer; eu Ca dei Com meu Conhado Franco de penaCova; e elle me diçe q So abia de meter hum requerimto a Sua Magestade pa ber Se me Librava de hir pa fora do Reino e aSim ha de se ber se aranja o não hir e falei Com meu Matias e elle não fes Cazo nenhum e meu Primo João de que lho dezes e aSim pouco Cazo fazem de mim prq me açho prezo e abaixo de Deos não tenho qm Seja pa mim Senão tu e aSim Se algum tempo tever Liverde eu to Saberei Conheçer; e aSim enqto estiver nesta terra quero q me Secoras Com o q tu poderes me pareçe q Ate o anno q aqui estarei nesta maldita prizão e aSim não te emfadas mto a escrever qdo tiveres Cazião e aSim me mandastes a Carta Franca e o Coreio me Lebou dois e Sinco aSim qdo ma mandares mandama paga

e não the emfado mais deste teu Irmão q a Vida te dezeja pr ms aS Vezitas a nossa maii e a Thereza e os mos pa Comtigo São Sem numero Teu Irmão Domos Joze da Costa

poim no Sobreescrito da Carta qdo escreveres por baixo prizão nova da Corte


Legenda:

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