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Maarten Janssen, 2014-

CARDS5306

1815. Carta de Manuel José da Costa Alves, negociante, para António da Fonseca Moura, negociante.

ResumoO autor fala de negócios relacionados com uma obrigação falsa.
Autor(es) Manuel José da Costa Alves
Destinatário(s) António da Fonseca Moura            
De Portugal, Porto
Para S.l.
Contexto

Domingos Alves Guedes, negociante do Porto, acusou António da Fonseca e Moura, Manuel José da Costa Alves, Félix Bernardo França e Manuel da Costa, seus sócios, de falsidade e traição. O segundo dos réus foi o arguido principal deste processo, estando já preso sob acusação de ter usado letra e sinais falsos numa obrigação de oito contos e quinhentos mil réis. As duas cartas transcritas tinham sido apreendidas a este réu para efeitos de um processo anterior. Após exame por tabeliães, provou-se que a obrigação era falsa.

Suporte meia folha de papel dobrada escrita em todas as faces, com sobrescrito no verso do último fólio.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fundo Feitos Findos, Processos-Crime
Cota arquivística Letra M, Maço 110, Número 3, Caixa 241, Caderno [2]
Fólios 11r-12v
Transcrição José Pedro Ferreira
Revisão principal Cristina Albino
Contextualização José Pedro Ferreira
Modernização Cristina Albino
Anotação POS Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Data da transcrição2007

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Senhor Antonio da Fonça Moura etc etc Lisboa Snr Antonio da Fonça Moura Porto 18 Agto de 1815

Amigo e Snr Tenho prezente a sua e vejo o seu conteudo e o qto nella me dis em serconstancias tais com que me fala q eu esteja serto que tudo qto eu fis e vy a seu Respto e delle francamte o direi seja contra vm ou delle em primro sei q vm lhe emprestou hua Letra emGleza pa sima de dois contos de Rei o q milhor co constara da obrigação que vm tem feita pr mim em S João da Lus e tambem vm delle Guedes Recebeo ou hũm seu mosso seissentos ou setesentos mil q não sei se diço se fes algum asento pr mil mim no Levro delle Guedes o q isso constara, e depois foi pa Passages e bim Logo dahy a 2 dias foi a S João da Lus outra ves e lhe fis pr mandado delle Guedes outra obrigação de oito contos e quinhentos mil rs q aLi mmo Recebeo de vm a Coazo todo e outro Ja Ja tinha Recebido a huns dias em antes sendo prezente Telles Bernardo França e seu Moço costa q tudo foi feito a Coazo no fin de Junho de 25 pa sima o que vm milhor savera como ha de Coa Constar da obrigação e depois sei que vm pedio os de Lagoaça tres contos e dozentos mil ou hua Couza asim que de tres contos passava que vm ficou de pagar, e o Guedes tirou Logo seissentos e tantos mil rs dos ditos tres contos e tantos mil rs que vm lhe emtregou estes seissertossentos e tantos mil rs pa elle Guedes dar a huns Almocreves e o outro Dro o Lubou elle Guedes pa treis tres a maĩs o Ir pa Burgos que tudo isto o obserbou o seu moço Mendonça a mais hum sordado que elle aqui aLy tinha pr conta delle Guedes isto he o que eu sey o q asima digo o q nisto não pode padecer duvida que eu se tevece mais bagar athe milhor lhe poderia dizer athe em q diaes dias e os qtos sentos prque eu nos Papeis que trouce da França meus não deixo de não ter por La algum apontamto o menos do dia que me apartei de PaLencia do do Guedes bem emtendido elles cosao como não balio nada mais delles pode ser que Ja Lubace camo o que eu abergoarei mas quer tunha te-nha qr não tenha isto he o que na Riaalde sei e foi pasado pr mim q poço informar a vm e dizer seja deente de ou qm for e no emtanto fico sendo

De vm o mais menor Cro M J da Costa Alves

Legenda:

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