PSCR0144 1545. Carta de Frei Jorge da Mota para Álvaro de França, seu sobrinho.
Resumo O autor dá conta ao destinatário das questões judiciais que o preocupam.
Autor(es)
Frei Jorge da Mota
Destinatário(s)
Álvaro de França
De
Crato, Belver
Para
Portugal, Lisboa
Contexto Esta carta integra a coleção Corpo Cronológico, fundo documental à guarda do Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Trata-se de uma coleção principalmente composta por documentação de cariz judicial e administrativo, que abarca o período entre 1161 e 1696, à qual foi acrescentado um vasto conjunto de material disperso na sequência do terramoto de 1755. A datação dos documentos é critério principal de organização do Corpo Cronológico, assim chamado pela mesma razão.
Suporte
uma folha de papel escrita em ambas as faces.
Arquivo
Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository
Corpo Cronológico
Fundo
Parte I
Cota arquivística
Maço 76, Documento 47
Fólios
[1]r-[1]v
Online Facsimile
http://digitarq.arquivos.pt/details?id=3777201
Transcrição
Tiago Machado de Castro
Revisão principal
Fernanda Pratas
Contextualização
Tiago Machado de Castro
Modernização
Fernanda Pratas
Data da transcrição 2017
Opções de representação
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Ao muito Illo Vtuoso o
alvo de Frãça
ẽ casa do senhor dõ Po ve
ador da Rainha ẽ
ra a see / meu sobrinho
sor
/ a mÿ me foy dada hũma vosa cõ q mto fol
guey po ouvyr novas de vos as quaes sẽpre de
sejo de ouvyr ẽ a qual me mãdastes dyzer
q o Imfãte estava ẽ moura he q nõ vyrya senão
pa meo do junho hou pa fÿ delle po mynha vyda
q hela sera forte caso fazerẽme estar aquy cõtra my
nha cõta e ate as ter cudo ter ho cõtrato da justyça
e porẽ eu detrymyno estar aquy ate o corpus xpi
e mays não hou o houtro ds m yr ẽ busca do Imfãte
homde quer qu estever po yso tervosey ẽ mçe sẽpre
m escreverdes do q pasa hou a çerteza q nyso tẽ
des poq a mynha detrymynação he fazelo asy
poq nõ se sofre eu estar aquy mays nẽ ate
ja nõ nõ padeçe nẽ a nẽhũ omẽ mce
fyzerão tã sẽ justyça como a mÿ nõ sey poq
deste malver homde fyco ao q mãdar des
aseys ds de mayo de b Rb / / /
do voso tyo e amyguo
frey jorge da mota
he porẽ de
poys de ter esta spta ẽtẽdy a musyca e sey q sam dados ca
pitolos de mÿ ao imfãte e estou aquy como degradado
ate se saber a pena q m a de dar poq aguora esta ho hou
vydor tyramdo a imquyryçã dyso de mÿ he
de Fo da mota de q me eu bem rya e nõ deseyjo senão
V o Imfãte
he deuos ho çyvel q he viguayro da Stãa de mÿ he
he de fo da mota he te sey eu q a mor pena q
mo Imfãte a de dar he estar aquy guastãdo
mynha fazẽda he te sey q m a de fazer mçe po
deradeyro poq nõ he caso pa mays porẽ eu lhe po
meto q mylhor os ey de dar dele se me veyjo cõ ho
Imfãte
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