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Maarten Janssen, 2014-

PSCR0144

1545. Carta de Frei Jorge da Mota para Álvaro de França, seu sobrinho.

Autor(es) Frei Jorge da Mota      
Destinatário(s) Álvaro de França      
In English

Family letter from Frei Jorge da Mota to his nephew Álvaro de França.

The author tells the addressee about the legal issues that concern him.

Several letters can be found in the collection "Corpo Cronológico", a documental fund under the custody of the National Archive of Torre do Tombo. It is a collection composed mostly by documentation of judicial and administrative nature, from 1161 to 1696. After the earthquake of 1755 many scattered documents were incorporated in this fund. Just like the name suggests, the main criterion of organization within the Corpo Cronológico is the documents' date.

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Ao muito Illo Vtuoso o alvo de Frãça ẽ casa do senhor dõ Po ve ador da Rainha ẽ ra a see / meu sobrinho sor

/ a mÿ me foy dada hũma vosa q mto folguey po ouvyr novas de vos as quaes sẽpre desejo de ouvyr a qual me mãdastes dyzer q o Imfãte estava moura he q vyrya senão pa meo do junho hou pa fÿ delle po mynha vyda q hela sera forte caso fazerẽme estar aquy cõtra mynha cõta e ate as ter cudo ter ho cõtrato da justyça e porẽ eu detrymyno estar aquy ate o corpus xpi e mays não hou o houtro ds m yr busca do Imfãte homde quer qu estever po yso tervosey mçe sẽpre m escreverdes do q pasa hou a çerteza q nyso tẽdes poq a mynha detrymynação he fazelo asy poq se sofre eu estar aquy mays nẽ ate ja padeçe nẽ a nẽhũ omẽ mce fyzerão sẽ justyça como a mÿ sey poq deste malver homde fyco ao q mãdar desaseys ds de mayo de b Rb///

do voso tyo e amyguo frey jorge da mota

he porẽ depoys de ter esta spta ẽtẽdy a musyca e sey q sam dados capitolos de mÿ ao imfãte e estou aquy como degradado ate se saber a pena q m a de dar poq aguora esta ho houvydor tyramdo a imquyryçã dyso de mÿ he de Fo da mota de q me eu bem rya e deseyjo senão V o Imfãte he deuos ho çyvel q he viguayro da Stãa de mÿ he he de fo da mota he te sey eu q a mor pena q mo Imfãte a de dar he estar aquy guastãdo mynha fazẽda he te sey q m a de fazer mçe po deradeyro poq he caso pa mays porẽ eu lhe pometo q mylhor os ey de dar dele se me veyjo ho Imfãte


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