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Maarten Janssen, 2014-

PSCR1425

[1601]. Bilhete de [Ana Fernandes], para [Pêro de Matos], advogado.

ResumoA autora alude ao sucedido com certo estratagema, faz algumas recomendações e fala de certas pessoas.
Autor(es) Ana Fernandes
Destinatário(s) Pêro de Matos            
De Portugal, Coimbra
Para S.l.
Contexto

Na sequência da perseguição aos cristãos-novos pelo Santo Ofício, uma família de Torre de Moncorvo foi presa: Ana Fernandes e seus filhos, Diogo Rodrigues e Brás Rodrigues. Sucedeu, porém, que não foram todos simultaneamente conduzidos para o cárcere inquisitorial de Coimbra, facto que suscitou grande preocupação por parte de Diogo Rodrigues. Os bilhetes constantes nos processos de Ana Fernandes e de Diogo Rodrigues atestam a sua ação em prol da manutenção dos laços que os uniam, violando o segredo do cárcere. Para reduzirem o risco de serem apanhados, socorreram-se de estratégias de produção e envio que passavam pelo aproveitamento de pequenos pedaços de papel em que vinham embrulhados certos víveres e, seguidamente, escondendo as mensagens no interior de determinados alimentos e utensílios de cozinha. Algumas dessas mensagens acabariam por ser intercetadas pelo alcaide e guardas dos cárceres, empenhados em controlar as movimentações suspeitas observadas na cozinha e na cela de Diogo Rodrigues.

Suporte um pedaço de papel de carta escrito no rosto.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fundo Inquisição de Lisboa
Cota arquivística Processo 2398
Fólios [13f]
Socio-Historical Keywords Ana Leitão
Transcrição Ana Leitão
Revisão principal Raïssa Gillier
Contextualização Ana Leitão
Modernização Raïssa Gillier
Data da transcrição2015

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fiquaria enfadado ho ovo partido estãdo pondo nele e se abrirão a porta fora do custumado consertar outro quando fordes farei no da fita o mesmo faca as marquesotãs a piquena fala a ferẽra ela inportuna por me dizer ho coracão he sangue que core tireme desta sospeita noso snor ho livre e a todos


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