Representação em facsímile
1576. Cópia de carta de Manuel Leitão, ex-guarda do Santo Ofício, para Álvaro Mendes.
Autor(es)
Manuel Leitão
Destinatário(s)
Álvaro Mendes
Resumo
O autor congratula-se por saber que o seu amigo está fora da prisão; envia cumprimentos a conhecidos comuns e compromete-se a ser sigiloso.
tirem ho coracão vivo porq ambos
esta
num consullto e portanto nam aja
temor de nada agora me dizem
que
vem aqui o coadros veja se pode saber
a que e aviseme se for cousa
pera isso
ao snõr
bernardo e a simõis e a todos
mais amiguos
q sabe mande minhas
emcomendas e se ouver
algũas pa de
confianca
pa
sea mande a diogo lopes
e a seu cunhado
Manoel Anriq
as minhas he
q nam se esqueça
de min ao
sor meu companheiro
q
qua foi que levou recado a vossa
merce
beijo as mãos muitas vezes e
que ja comecava a estar mal com elle
por
tardar a reposta quanto ao meu
filho mto
espantado estou nam aver novas
delle q de ser
fora da terra mto folgo
facame merce de ver se
pode saber
q he feito delle e mãdemo dizer quãto
a molher
isso he demonio não quero
saber novas della nem me mande
nenhũ recado seu
porque ds lhe
dara o paguo
q merece pecolhe
mto
q dessa pobreza q ficou
se inda ouver
algũa cousa q lhe não dem nada
nosso
pague a vossa merce o q me mandou
por
quẽ sem fallta veo a bom tempo
porq tudo he mto caro e
o mãtimento
he pouco coando eu tiver ncessidade
eu me socorrerei a elle
como senpre