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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1576. Cópia de carta de Manuel Leitão, ex-guarda do Santo Ofício, para Álvaro Mendes.

Autor(es)

Manuel Leitão      

Destinatário(s)

Álvaro Mendes                        

Resumo

O autor congratula-se por saber que o seu amigo está fora da prisão; envia cumprimentos a conhecidos comuns e compromete-se a ser sigiloso.
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tirem ho coracão vivo porq ambos esta num consullto e portanto nam aja temor de nada agora me dizem que vem aqui o coadros veja se pode saber a que e aviseme se for cousa pera isso ao snõr bernardo e a simõis e a todos mais amiguos q sabe mande minhas emcomendas e se ouver algũas pa de confianca pa sea mande a diogo lopes e a seu cunhado Manoel Anriq as minhas he q nam se esqueça de min ao sor meu companheiro q qua foi que levou recado a vossa merce beijo as mãos muitas vezes e que ja comecava a estar mal com elle por tardar a reposta quanto ao meu filho mto espantado estou nam aver novas delle q de ser fora da terra mto folgo facame merce de ver se pode saber q he feito delle e mãdemo dizer quãto a molher isso he demonio não quero saber novas della nem me mande nenhũ recado seu porque ds lhe dara o paguo q merece pecolhe mto q dessa pobreza q ficou se inda ouver algũa cousa q lhe não dem nada nosso pague a vossa merce o q me mandou por quẽ sem fallta veo a bom tempo porq tudo he mto caro e o mãtimento he pouco coando eu tiver ncessidade eu me socorrerei a elle como senpre


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