PT | EN | ES

Menu principal


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

[1630-1639]. Cópia de carta de Luís de Melo, advogado da Relação e da Casa da Suplicação de Lisboa, para Álvaro Pires Pacheco, padre.

Autor(es)

Luís de Melo      

Destinatário(s)

Álvaro Pires Pacheco                        

Resumo

O autor descreve o que passou quando esteve preso pela Inquisição, lamentando que se dê crédito a confissões voluntárias e pedindo ajuda para se livrar de penitências em Portugal.
18r < Page 18v > 19r

com o judaismo e q claramte denotão q nem o professarão nem sabem q couza he arguem pernascesse q são seus testimunhos quasi todos falsos; e daqui nasce como eu vi em mtos q hums ensinão aos outros o q an de dizer e eu estive com q dava duas caminzas a outro por lho ensinar e isto pa se verem fora daquelles trabalhos. e assi o arbitrio de menistros tão doutos ade regular estas confissois pello q nosso sor manda e o sto ensina e emquanto as couzas se não moderarem por esta via tudo acabara sem remedio, seja boa testta a experiensia, pois fazendosse computo de couza de 22 ou 23 cidades E Villas desse Reino donde ouve prizois não ficou huã so pecoa delles, e paresse q pa gloria de nosso sor avia de aver algua familia catolica e q não seria tudo podre, mas como a destruissão de tudo tem seu fundamto nas ponderasois q digo sera impossivel por forca humana darselhe remedio salvo for, não se dar credito algum senão aquellas confissois q en reiventese forem todas judaicas porq estas não se podem proferir senão donde ouve ter conhesimto do q se confessa e ainda ade ser separandosse cada pecoa em seu carsere, não se aceitando os primros 3 ou 4 mezes confissão algua porq nos prencipios ordinariamte esta


Representação em textoWordcloudManuscript line viewPageflow viewVisualização das frases