O autor, preso, pede à mãe que lhe faça chegar livros, comida e remédios. Manifesta-se apreensivo em relação ao seu destino.
Bem sei q me he vm melhor mãy do q eu lhe sou fo, pois ate
esta Idade não prestei pa mais q pa a enfadar solto, e des-
honrar prezo, e pareçe q querem meus peccados q eu ande
desfazendo em nossa honrra, o q os outros fazem, pois aqui
renovo chagas velhas, e cuidar nisto me dá aqui mta pena,
o q Ds remedee, pa q fora daqui com sua aJuda restaure
tudo. E a VM seja o q te gora não fui, bem sei o q per mỹ
terá feito, e o q deseja fazer, e alembrei quem poderia fa-
voreçerme Não dei nẽ de falar ao Crasto. A cozinhra recea
mais do q deve, perq eu sei q tudo o q puzerã na bandeja me
darão, sem preguntar nada, ainda ainda q sospeite o velho
q vemde llá, perq assi mo dão a entender. Mas saiba eu da
Saude