Representação em facsímile
1832. Carta de Plácido António da Silva para dois destinatários, a cunhada, Maria Carlota, e um amigo, António Isidoro de Almeida.
Autor(es)
Plácido António da Silva
Destinatário(s)
Maria Carlota
António Isidoro de Almeida
Resumo
Plácido escreve à cunhada e a um amigo, provavelmente em código privado. Fala de roupas e dá as últimas novidades políticas, pedindo à cunhada que destrua a carta depois de a ler. Mais reveladores são os relatos que faz, na segunda metade da carta, a um companheiro, Almeida, que certamente partilhava as suas preferências ideológicas. Aí discorre sobre os últimos acontecimentos políticos e militares.
para aqui essas coizas todas que ahi te pesso nes
sa relação q vai junta, para na quarta-feira lhe
mandár tudo pa a torre;
as seroilhas ainda q as tenhas
e já feitas não as mande porque lhe não vão desta
vez, e se as não tens ainda feitas então faze-as como
elle diz pa
lhe hirem pa a outra vez com os taman
cos q elle pede, isto hé o que deves fazer, e não faças
mais nem menos do q tudo isto
que te digo. m
manda-me dizer do q se passar a respeito da gu-
guarda-roupa o de outra qualquer coiza e não te
esqueças da ma recomendação q
hé queimares
esta ma carta logo logo q a leias, e manda-me dizer
se o Almeida terá queimado
tudo q lhe tenho ma mandado
recomendações a todos, e manda-me di
zer o mais q tu fizestes na sexta-feira, ahi re
meto
as duas conrespondençias pa as tu guar
dáres, e juntamente o taxo e o pano que