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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1832. Carta de Plácido António da Silva para dois destinatários, a cunhada, Maria Carlota, e um amigo, António Isidoro de Almeida.

Autor(es)

Plácido António da Silva      

Destinatário(s)

Maria Carlota       António Isidoro de Almeida                  

Resumo

Plácido escreve à cunhada e a um amigo, provavelmente em código privado. Fala de roupas e dá as últimas novidades políticas, pedindo à cunhada que destrua a carta depois de a ler. Mais reveladores são os relatos que faz, na segunda metade da carta, a um companheiro, Almeida, que certamente partilhava as suas preferências ideológicas. Aí discorre sobre os últimos acontecimentos políticos e militares.
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para aqui essas coizas todas que ahi te pesso nessa relação q vai junta, para na quarta-feira lhe mandár tudo pa a torre; as seroilhas ainda q as tenhas e feitas não as mande porque lhe não vão desta vez, e se as não tens ainda feitas então faze-as como elle diz pa lhe hirem pa a outra vez com os tamancos q elle pede, isto o que deves fazer, e não faças mais nem menos do q tudo isto que te digo. m manda-me dizer do q se passar a respeito da gu- guarda-roupa o de outra qualquer coiza e não te esqueças da ma recomendação q queimares esta ma carta logo logo q a leias, e manda-me dizer se o Almeida terá queimado tudo q lhe tenho ma mandado recomendações a todos, e manda-me dizer o mais q tu fizestes na sexta-feira, ahi remeto as duas conrespondençias pa as tu guardáres, e juntamente o taxo e o pano que


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