Representação em facsímile
1819. Carta de Francisco José de Araújo, mestre de navio, para José Dias de Campos, negociante.
Autor(es)
Francisco José de Araújo
Destinatário(s)
José Dias de Campos
Resumo
O mestre do Carolina, um navio roubado, procura ilibar-se de culpas inventando uma história.
Para AMestredam E Me Embarcarão
Mais os Dois Marinheiros No do Dia 2
De Nbro Carigou o tempo Pelo Nordeste
Por altura De finistera segumdo
a Volta Da tera Pidi ó Capetão que
Me botaçe Em tera E fui No bote
ali Não Mi quizerão Dar Emtrada
Porque Dizem que amdão algumas
Navios Com peste No Mar ali Es
tive 5 Dias No bote E mi mandarão
que Viece a Bigo ó Comculo Pois hé
o Pimcipali Destas teras Não tive
Rimedio senão hir hó lomgo Da Costa
No dia 9 Sahi Da dita tera homde
fui que i li xamão Corcobião Pela Ma
nham Com bonamça as 10 horas Da
Note Mi axei Por tera Dos baxos
De corebedo homde Demos Em huma
Pedra aRombou o Bote Por tres
Partes e tamos Com a mes Ropa E fomos
a Varar Em tera omde Vim a Este Porto