Representação em facsímile
[1829]. Carta escrita por Bartolomeu Luís e dirigida a um elemento da Intendência Geral da Polícia da Corte e Reino.
Autor(es)
Bartolomeu Luís
Destinatário(s)
Anónimo121
Resumo
Bartolomeu Luís denuncia Rosendo António por difamar o Rei.
V Exa tirar huma
huma seria devassa
para verdadeiro conhecimento, so asim se
pode evitar, semelhantes desreditos; que
será, se
chegar a Real Prezca de S
Magde
q se vende, e se
compra a Justissa, e os imfran
tores são aquelles q não devem
de infregir as Leis
do Soberano, e dezacreditando os rectos
Ministros
de S M e q será
se forem os sugeitos de qm corre
a fama; devem de
ser punidos, e castigados, se
melhantes procidimentos, que tanto dezacreditão
o Legitimo
Governo de S M e q afronta não he
pa Ministro
recto, e inteiro, deve de estar louco
qm Comete semelhantes Crimes; muito
embora
seja perdoado, e sua porta aberta, pa subsistir, a sua
fama mas
seia, pela Alta Grandeza, e Piede do Au
gusto Soberano; mas
por Crime. q tanto dezacredita
os verdadeiros, e fieis Ministros; seja este
homem pre
guntado, e inquirido, e visto o seu prosseco, e huma
justa, e escurpuloza devasa, athe se saber
quem recebeo a soma q esta divulgada, pa q
não se infriga as Leis, e
os exzecritores dellas sejão
mais fieys à S M e áos
seus Minos repare V Exa
nisto, porq se os aCeitantes
são os q se dizem, são
dignos de Contemplacão.
Sou de V EXa
muito
devedor e o Criado
Bartholomeu Luiz