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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

[1815]. Carta de Joaquim Simplício Ferreira Rocha, soldado da Marinha, para Luís Manuel Xavier Morato.

Autor(es)

Joaquim Simplício Ferreira Rocha      

Destinatário(s)

Luís Manuel Xavier Morato                        

Resumo

Joaquim Simplício injuria e ameaça o destinatário da carta por este se ter recusado a auxiliar o seu irmão.
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Nenhuma outra Razão (a não ser este justo recentimto) me obrigaria a pegar na pena para escrever a hum homem tão vil, e tão indigno como voce. He o cazo Estevão Ferreira Rocha perceguido de huma estrella, arrastado da necessidade, e fome, depois de naufragar a mais de secenta legoas distante de Lxa, depois de andar a , e sem ampáro, ou abrigo toda esta estenção: aqui chegou e como elle de umanos descende descende julgou encontrar quando ahi foi, não defezo azillo, porem ao menos algum benefficio, que se bem que ahi dizem não haver obrigação, eu tenho votos pa o contrario: não proceguirei porque não tenho lequidaçoens, e fallo nisso por effeitos de queixa, de mais quando não fossem estas, e outras fortes razoens hera bem de esperar aquelle benefficio que o proximo como proximo menistra. Farei ponto neste argumto porque o grande mundo de tudo se compoem, e minha Tia se não fez asi, porque em tál cazo se faria quando não mais generoza, ao menos umana. Vamos ao seu cazo, sim vou fallar com voce. "De que razão he munido para dizer a Estevão" Ainda voce não tem vergonha de a



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