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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1829. Carta de Gertrudes Ferreira para Anacleto José Coutinho, proprietário.

ResumoA autora ameaça o senhorio com um escândalo caso não satisfaça as suas exigências.
Autor(es) Gertrudes Ferreira
Destinatário(s) Anacleto José Coutinho            
De Portugal, Lisboa
Para S.l.
Contexto

Anacleto José Coutinho, recém-chegado do Brasil, senhorio de Gertrudes Ferreira e de seu filho, Manuel Joaquim Ferreira de Oliveira, acusou-os de não quererem abandonar a casa que lhes arrendou, de o ameaçarem e de o caluniarem de «malhado». Apesar de mãe e filho deverem 124.800 réis ao senhorio, este acabou por lhes entregar 15 moedas para o deixarem em paz. As duas cartas incluídas no processo provam as exigências feitas por Gertrudes Ferreira.

Suporte um quarto de folha de papel escrito nas duas faces.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fundo Feitos Findos, Processos-Crime
Cota arquivística Letra G, Maço 12, Número 28, Caixa 35, Caderno [1]
Fólios 5r-v e 8r
Transcrição José Pedro Ferreira
Revisão principal Cristina Albino
Contextualização José Pedro Ferreira
Modernização Sandra Antunes
Anotação POS Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Data da transcrição2007

Page 5r > 5v

Snr Anacleto

Estimo q tenha passado Bem na Compa da Snra faço esta a fim de me mandar hoje o fate q tem pelo Portador e principalmente o fardamento porq he hoje mte percize pa hir a Procizão e mais a colheres faço Conta q tem 15000 da Vidraças e o q tem Levado de mais de Juro q fora da Lei e o Resto quando tiver pagarei isto he por Bem não queira q La o depois não se queixe Vmce Bem sabe o Dize do Snr Dom Miguel eu tenho sido tão Boa q não lhe tenho feito Mal Vem a ser 8 Vestidos hum Lançol 13 Colheres de Prata e o fardamto isto he hoje sem falta



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