Representação em facsímile
[1699]. Carta particular trocada entre autores desconhecidos.
Autor(es)
Anónimo287
Destinatário(s)
Anónimo288
Resumo
O autor avisa o destinatário de um decreto recente que parece pôr em
perigo a liberdade de ambos.
tambem
a
noça
honra
q
he
o
mais
bem
podera
elle
vir
Com
mais
Cautela
e
Lembrose
dos
brados
q
nesta
Corte
o
seu
negco
e
não
querer
escandelizar
agora
aos
ministros
e
ao
Regedor
q
inda
he
o
mesmo
e
a
el Rey
e
Com
o
do
seversios
mais
depreça
o
q
elle
ten
perde
porq
a
Condeça
Com
grande
vontade
e
hoje
pode
mais
q
ninguem
negco
dela
me
dá
grandesimo
Cudado
por
sertas
Rezois
q
aCho
eu
de
tudo
o
avizo
e
dos
mais
negcos
q
a
vista
des
tes
parese
vergonha
falar
neles
nem
em
Couza
alguã
porem
em
tudo
feito
e
de
tudo
o
tenho
avizado
por
elle
asem
o
querer
bem
pudera
elle
seguir
o
mesmo
q
seguiu
o
Conde
de
Castel me
lhor
nos
seos
trabalhos
q
nimguem
hera
mais
podrozo
nem
mais
Rico
e
tangia
burros
na
estrada
e
Comia
Com
aRieiros
e
asem
venseu
tantas
defeculdades
e
tudo
mais
he
herro
Conhesido
e
sem
desCulpa
pelo
almocreve
e
a
meu
tio
e
ao
sogeito
q
fiquava
Com
Devida
de
treze
reis
ao
pe
Anto
de
faria
de
Resto
do
vistido
e
q
fiquava
Com
e
le
pa
gastar
no
q
me
fose
nesesario
pa
q
me
Remetesem
esa
quantia
pois
eu
a
não
tenho
nem
pa
me
Retirar
disto
nem
Reposta
nem
vi
mais
Carta
de
nenhum
delles
adevirta
isto
a
meu
tio
pa
q
o
avize
porq
não
he
visto
q
me
va
sem
satisfazer
a
este
Clerigo
q
Com
tanta
vontade
me
serviu
e
teve
em
sua
Caza
Coatro
dias,
Vm
Logo
Logo
sem
demora
mande
este
avizo
pa
ir
pa
o
porto
qdo
não
saiba
q
estamos
perdidos
e
he
o
q
poso
dizer
de
Do
não
tive
novas
Vm
mas
de
e
lhe
mande
dizer
me
avize
Logo
de
q
quer
do
Reitor
eu
lhe
esCrevi
o
Correio
paçado
mas
inda
não
vi
Reposta
e
saiba
delle
se
os
servisos
de
meu
tio
de
angola
fo
C.