PT | EN | ES

Menu principal


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

[1617-1620]. Carta não autógrafa de Antónia Leal, mulher de um sapateiro, para um membro da Inquisição de Coimbra.

Autor(es)

Antónia Leal      

Destinatário(s)

Anónimo115                        

Resumo

A autora enumera os argumentos que a levam a considerar que o seu cunhado é judeu.
250r < Page 250v > 251r

diz q dezeja de dezonrar hũa filha dum crelego pelo mal q lhe quer e quando não puder q ha de ver se pode acolh ho propio crelego e q com ele ha de dormir e e desomRalo pelos a Pater e apouquar he homem q migou na natureza da sua mula dizendo q a mula q estava com dezejos de fazer tal couza e q o conhicia a a mula e diz q não he bautizado nen he cristam q pera o ser q ho am de tornar a bautizar diz a mulher q lhe beije sua natureza e q compriRa com ela na boca e por detras diz q dorme com a mulher por não dormir com hua bura diz q os sancntos q sam abamtasmas e antam trona a dizer q o dizem os trusquos porq se teme dos bõis cristãis q lhe vam ha mão diz c o cazamento q se não fez per bom titulo nem pera acrecemtamemto do gerun umano senão pera velhaquear sem aver fruto de bemsam e se lho deus da q ho ha de matar diz q sabe quem dormim e desomrou hua minina de tres anos diz q em algũas couzas pode o diabo mais q deus não quer q sua molher va a igreia nem reze dizlhe q lhe não quer ver as comtas na mão pormeteu a sua molher de a matar se ela cofecaua pecado mortal e ela como boa cristam e filha de bom varam e de boa cociencia se lhe sair de seu mando so pelo comfesar e eu amtonia leal ando esperado pola boa ora com as ilhargas cheas por iso não poso irme aquzar a esa sancta imquisisam e sou molher q não poso ir a pe nen a bariga me deixa


Representação em textoWordcloudManuscript line viewPageflow viewVisualização das frasesSyntactic annotation