Representação em facsímile
[1592]. Carta de Diogo Nunes para o seu irmão, João Nunes, mercador.
Autor(es)
Diogo Nunes
Destinatário(s)
João Nunes
Resumo
O autor corta relações com o irmão, acusando-o de mover intrigas contra ele. Ordena-lhe que tome as diligências necessárias para que entre os dois se encerrem as contas pendentes.
cõ muita deligensia fasa suas cõtas he
mas mãde terladadas de tudo he que
deve em portugal he eu devo no bra
zil - he do que lhe entregei he do que
me deixou he feito isto se se achar
que a dinheiro para eu pagar ho que devo
no brazil
me de divedas para as
eu cobrar he cõ helas pagar o que
devo- não quero de vm outra cousa
nũqua a pertendi pezame fazer
vm a
tantos verdadeiros asi em
portugal como no brazil mas co
mo sempre me defendi cõ todos
cõ dizer que não lhe queria
nada nẽ
me pertendia me satisfaso isto
fasa vm cõ muita brevidade porque
não avendo cõ que eu posa pagar o que de
vo saberei
ho que ei de fazer