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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1825. Carta de João Alexandre de Paiva Raposo para Francisco José Manuel Palmerim, brigadeiro.

ResumoO autor pede ajuda financeira ao brigadeiro Francisco Palmeirim.
Autor(es) João Alexandre de Paiva Raposo
Destinatário(s) Francisco José Manuel Palmerim            
De S.l.
Para S.l.
Contexto

O Brigadeiro Francisco José Manuel Palmeirim acusa João Alexandre Paiva Raposo de lhe ter furtado da hospedaria em que reside, no Cais do Sodré, um recibo levado da tesouraria, que era pagamento da renda de uma casa, e alguma roupa, perfazendo o roubo o valor estimado de 790 mil réis. Em duas cartas, o réu pede ajuda ao brigadeiro, dizendo encontrar-se numa situação de pobreza extrema. Esta é a primeira delas. O réu é condenado a cinco anos de degredo em Cabo Verde.

Suporte meia folha de papel escrita na frente e no verso.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fundo Feitos Findos, Processos-Crime
Cota arquivística Letra J, Maço 226, Número 15, Caixa 595, Caderno [2], Apenso 1
Fólios 11r-v
Transcrição José Pedro Ferreira
Revisão principal Rita Marquilhas
Contextualização José Pedro Ferreira
Anotação POS Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Data da transcrição2007

Page 11r > 11v

Exmo Sr Brigadeiro

Não sei que possa haver hum motivo mais forte pa obrigar o homem a ser importuno, que a necesside e quem se á 21 Óras sem alimento algum em sua Caza, não admira que importune aquelle a quem deve a sua existencia cinco mezes: Emquanto tive alguma couza de que me valer, sempre me ezemi de importunar, porem prezentemte não posso concervar a ma existencia nem dia; não me resta ao menos a liberde de fazer esta confição a outra qualqr peçoa pois não tenho, nem amigos, nem parentes, e Va Exa o unico q pela sua Caride e bonde de Coração tem comtribuido pa a ma existencia, e como ainda



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