Representação em facsímile
1818. Carta de José Joaquim de Góis, embarcadiço, para António Joaquim António Góis, mestre pintor.
Autor(es)
José Joaquim de Góis
Destinatário(s)
António Joaquim António Góis
Resumo
O autor escreve aos pais dando instruções sobre o destino a dar a objetos roubados e sobre o contacto com um cúmplice seu.
Ja Ja porq he Mester saBer o q he res
ponder em perguntas Mais olhe q eu
istou prezo Não he por Mo de o Anel
Nem por mo de o ReloJio ASim emtregue
iSo Mais esta Carta o Lexandre i digalhe
q o Alfenete Não o posso Mandar Bos
car Sem Sair do Segredo porq tão depresa
saia como Logo lhe digo aonde A de hir por elle
olhe an dem dar o 5 Modas ASim isto Sim falta SeNão
Se Sou emBargado ficamos tos perdidos i o Lexan
dre Ja o SaBe porq eu Ja lhe isCrevi i ahi vai A respos
ta q elle Mandou ASim levelhe iSo e digalhe q ten
ha CauteLa Com iSo i Juntamente q o Seu reLoJio
tem o isCrivão ASim espero q Não Se isqueSa
Senão o dispois de eu Ser emBargado Não diga
q eu tenho A Culpa de vmces paSarem trava
lhos porq eu Avizo Com tempo i eu Custarame
mto o ver tal i Como tamBem eu hir parar
A hum SepeLiSio ASim Digalhe Se amanha
fas Com q eu Saia de Segredo i q venha Logo
Logo faLar Comigo pois he mto parSizo q eu
Não quero q elle pessa pa Ser Solto para Solldado
pa mo de ABerbiar isto Senão fiCo perdido
ASim peSalhe por todo q he Sagrado senão
olhe q todos os ficamos perdidos