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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | O autor pede desculpas ao réu e disponibiliza-se a pagar os prejuízos. |
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Autor(es) | António Gonçalves |
Destinatário(s) | Joaquim José Salgado |
De | Portugal, Évora, Pêgo Longo |
Para | S.l. |
Contexto | Joaquim José Salgado e José Ferreira Prates foram acusados de serem salteadores de estradas. António Gonçalves, lavrador e morador na Herdade de Pêgo Longo, foi aí visitado por Joaquim José Salgado, seu compadre, que dizia querer pagar-lhe uma dívida. Saíram ambos para procurarem um escrivão e foram abordados, na estrada, por dois homens, sócios do compadre, que obrigaram António não só a assinar um escrito, onde dava como pagos a dívida e os juros, como também a mandar entregar 314 réis no monte. Foi-lhe mesmo enviada uma carta (fl.75), assinada por Francisco António mas cujo responsável era provavelmente Joaquim José Salgado, com ameaças para entregar a dita quantia. No entanto, o motivo que levou António Gonçalves a apresentar queixa de Joaquim José Salgado não teve nada a ver com estes episódios, mas sim com desentendimentos por causa da compra de uma fazenda. Curiosamente, aquando da saída do réu da prisão, António Gonçalves escreveu-lhe uma carta (fl.28), manifestando o seu arrependimento e disponibilidade para pagar todos os prejuízos que lhe causara. |
Suporte | meia folha de papel dobrada escrita numa das faces |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Casa da Suplicação |
Fundo | Feitos Findos, Processos-Crime |
Cota arquivística | Letra J, Maço 61, Número 1, Caixa 180, Caderno [1] |
Fólios | 28r |
Transcrição | Leonor Tavares |
Revisão principal | Rita Marquilhas |
Contextualização | Leonor Tavares |
Modernização | Catarina Carvalheiro |
Anotação POS | Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Data da transcrição | 2007 |
Page 28r |
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