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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1796. Carta não autógrafa de Francesco Saverio Todi, compositor e violinista, para Dom João de Almeida de Melo e Castro, diplomata.

Autor(es) Francisco Saverio Todi      
Destinatário(s) João de Almeida de Melo e Castro      
In English

Letter from Francesco Saverio Todi, a composer and violinist, to Dom João de Almeida de Melo e Castro, the Portuguese plenipotentiary minister in London.

The author gives a detailed account of his arrival by boat in Lisbon and of all the errands he has done on behalf of the addressee. He succeeded in delivering some letters to the Prince before the regular courier arrived, and he visited the addressee's friends and family. He sends some black olives and toothpicks.

The author was an Italian violinist, the husband of the Portuguese lyric singer Luísa Todi and former concertmaster of the Bairro Alto theatre in Lisbon. By the time these letters were written he was seeking the help of the Portuguese plenipotentiary minister in London, Dom João de Almeida de Melo e Castro, to try and get back the income on the money he had given to Jean-Joseph de Laborde, Marquis of Laborde, the banker in the court of Louis XV (France). Since Laborde had been sentenced to the guillotine and his son was exiled in England, he was trying to get to him through the Portuguese diplomat. As the letters prove, he was also doing errands and favours in Lisbon to the Ambassador.

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

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Illmo e Exmo Snr D João de Almeida Mello e Castro Lisboa 20 de Fevereiro de 1796

Muito meo Snr despois de tantos trabalhos e de huma estada de sette semanas em Falmut que me custou mt dinheiro pare-cendome ao mesmo tempo de estar prezo em huma emxovia parti pela graça de Deus pa Lisboa, e trazendo nove dias de Viagem cheguamos a esta Barra de Lisboa, em compa de outro Paquete q tambem vinha pa esta, este era o segundo paquete mas o meo que deveria ser o primeiro pa entrar por imfelicidade ficou fora da Barra tres legoas sem poder entrar por cauza da corrente e o outro foi mais bem sucedido q entrou logo nestas circunstancias vendome eu afflito q não podia entrar e o outro entrar primeiro fui obrigado (pa querer dar cumprimento a sua comissão antes q se desem as cartas do outro Paquete) a chamar huma moleta do alto a qual com despeza não piquena me quizesse levar a Lisboa a qual me tumou e me levou a Lisboa e dezembarcando em Belem fui logo em direitura a caza de Manoel de Figueredo, o qual não estava em caza e esperei q viesse emthe as onze oras da noute, o qual quando entrou q me vio ficou perplexo e entregandolhe as cartas de V Exa elle ficou mto contente e logo de madrogada hia a Quelus entregalas a sua Alteza visto q não era ja oras de poder partir pois q o Principe havia de estimar muito assim como elle estimou mto de ter recebido estas cartas antes de se terem recebido as cartas do segundo Paquete: O dito Manoel de Figueredo me fes ver huma carta de V Exa em a qual lhe escrevia de me fazer ter do Principe algum reconhecimto por este trabalho o q eu fico a V Exa mto obrigado



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