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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1822. Carta não autógrafa, assinada F. G., para Leandro da Costa, fazendeiro.

Autor(es)

Frederico G.      

Destinatário(s)

Leandro da Costa                        

Resumo

Um indivíduo não identificado, que se assina F. G., avisa o destinatário da existência de um recetador para um roubo de que ele é queixoso. Transmite também uma série de acusações em relação à capacidade de figura, o 'Compadre', responsável pela fabricação de testemunhos falsos.
Page 201r > 201v

Sr Leandro da Costa

Por me compadeçer de Vmce e ver que vai ficar Reduzido á ultima desgraça ficando triunfante a mentira, e atremada e oprimida a verdade, que sempre deve triunfar; avazoavizo a Vmce que o seu Roubo foi vendindo por Joze Luis, ó Ladrão q está prezo, a hum Ourives na rua do Ouro, que tem duas portas e não tem tabuletas por apelido o Cunha q contraste, veja como ha de fazer esclareser esta verdade que sertissimo, porq eu ouvoouvi comverssar o Compe com a mulher do prezo; tanto que quando falou nisso, também disse haver ralhado mto com elle por haver confeçado aos offeciaes, e na prezença do Menistro, e q lhe tinha recomendado q negasse, e q se disse aquilo q hera por não hir pa a Cadea. sirva-lhe tambem de governo que o Escrivão dos Autos lhe fez a Vmce todo o mal nos ditos das testemunhas, a favor do Ladrão, por dinheiro q o Compe lhe tem dado, pois asim o houvi estar dizende a Come mulher do Ladrão Vmce bem sabe, que todos neste Lugar fazem o q o Compe



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