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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1830. Carta da Viscondessa de Juromenha, [Maria da Luz Willoughby da Silveira], para Manuel Monteiro da Fonseca Quaresma, juiz do crime.

Autor(es)

Maria da Luz Willoughby da Silveira      

Destinatário(s)

Manuel Monteiro da Fonseca Quaresma                        

Resumo

A autora informa o destinatário sobre um roubo feito em sua casa. Faz também uma estimativa do valor dos bens roubados: duas pistolas de algibeira que valeriam três a quatro moedas.
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Illmo Snr

Respondendo á mui atencioza carta que V Sa me derige, para o fim de enformar a V Sa sobre o vallor de hum roubo que me foi feito, por hum sugeito Alemão, que se dezia sarralheiro, e Relojoeiro de hum pár de pistollas de Algibeira, em huma caxa, com os seus competentes petreixos; cumpreme dizer a V Sa que havendo eu dado a concertar as ditas pistollas ao tal Alemão, elle depois de as ter concertadas, e de se achar pago do concerto, as levou dizendo héra para brocar, e polir a forma das ballas, e desde então não voltou mais a restituillas. Sube dias depois, que elle fôra prezo e que muitas outras pessoas se queixávão, de elle as ter roubado, e não tenho porceguido neste negocio, porque não desejo ser parte ao homem; nesta inteligencia, direi a V Sa que o roubo que elle me fez, o estimo no vallor de trez a quatro muedas. tudo quanto se me offerece dizer a V Sa sobre este particular. Deos guarde a V Sa Junqueira 17 de maio de 1830

Viscondessa de Juromenha Illmo Snr Juiz do Crime do Bairro de Sta Catharina, Manoel Monto da Fonca Quaresma


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