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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1620. Carta de António de Castro Pinto, cirurgião, para Francisco Luís, arcediago.

Autor(es)

António de Castro Pinto      

Destinatário(s)

Francisco Luís                        

Resumo

O autor suplica o perdão do destinatário. Pede-lhe que o castigue, sim, mas de uma maneira não pública. Está em causa a perseguição que o autor fez aos cristãos-novos de Argozelo.
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q fojia nos rimos disso logo o jũiz de sua coriusidade se foi en quasa doutro e vendo q fojia en quamissa estãodo na rua nos possemos a rir per onde eles ẽtenderão a velhaquaria e se forão en quassa do pe chamallo e juntos se forão a nossa poussada onde nos estavamos rindonos da borachada e vendo seu animo pa q me não conheçesen me aussentei per hũa porta fallsa p onde foi neçessario deixar la a egoa allgun fato logo se forão a outro fazer queixume e mãodei busquar a egoa e disserão q se Vm a mãodasse dar a darião per coãto foi embargada naquele acto; Ora Vm me a de Valer pois o pode por quen Vm e e e pelo tenpo en que estamos pois Xpõ perdoou a quen o acussara e pedia ao pe eterno lhe perdoase vm deve ussar comigo de mesiricordia e veja q tenho cinquo crianças e pobre q se Vm vai comigo o quabo e por minhas fas per portas e fiquar desonrado e veja Vm q o q se fez não foi mais q por risso e zonbar dos judeus q bẽ zonbarão de xpo deixãodo contas o q peço a Vm e q se lenbre de minhas crianças pois eu não tive sisso pra rejer q coãodo cuido no q se fez pasmo Vm me olhe olhos de misericordia e me valha pois pode valerme não suõ o portador por me não atrever vergonha pareçermos tenho cõfiança pois Vm en tall feito


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