Representação em facsímile
1706. Carta de Manuel Carvalho Marques para Diogo da Silva de Gouveia e Abreu, juiz de fora.
Autor(es)
Manuel Carvalho Marques
Destinatário(s)
Diogo da Silva de Gouveia e Abreu
Resumo
O autor dá ao destinatário notícias sobre o que se passa na sua vila e sobre o decorrer da devassa que o arcebispo de Évora lançara contra ele.
os q lla forão jurar andam dizendo e ao pe frco lopes
godinho o quis mandar prender gritando pello merinho
e dizendo, chega ao barranco e quello pallar, e ao pato q em
trou logo, não seja vosse como o clerigo q eu quis ago
ra mandar pa a bahia com q he vos publica por esta
terra q a huns com medo de prizois e outros com meguissias
os hia livando pa jurarem e o pe Dos de Andrade tam
bem me diserão q se não tirava de lla e que qua em baxo
estava preguntando as testemunhas se tinham lla jura
do isto ou aquillo q elle lhe preguntava e queria
q comtra vmce se jurasse e o rol das testemunhas me
diserão elle ficara e sempre andava com o sor bispo
porq hia a pasear com elle mais o sor frer Mel da
esparanssa e tambem me diserão q em sua caza tinha
Alguma caruaje sua e q o sor Arsebispo lhe tem
premitido q tudo o q gastar corre por sua conta
e q diserã q mes q empinhase a sua Mitra o cazo
avia hir a Roma e q escervera a Me abbr q to-
do o custo q o bispo fizese e mais ofissiais corria por
sua conta por qui podera vmce saber o seu em
penho, e desta devassa com q estavão q me quer pare-
ser q tudo isto era por conheserem q pello cazo
vmce teria rezão e lhe queriam com a devassa fazer
guerra mandandoa a em Rei. mas vmce em todo o tem-
po a de mostrar com q temsão foi tirada e mais com
todos os seus inimigos porq so elles poderião
jurar como todos os gastois e morgadas e Marsal
da senca. o paiva q estes dois não me parese q fiz
rão