O autor pede à mulher que lhe dê a sua parte da fazenda uma vez que já se encontra casada com outro homem.
Snra Anna d oliveira de Carvalho
os desgostos de Vm senti sempre mor
mente os que oje tera por rezam do esta
do que quis tomar tam sedo E no cabo fazer
Vm em que me nam conheçe por seu mari
do E pera me conheçer quis fazer esta carta
pois nam acabo de emtender sua temsão
E asim que nella lhe dou parte em como sou
Anto barto de laserda cazado com Vm fi
lho de Antonio nunes Barreto sobrinho de
IzaBel fereira cardoza E Vm filha de
costodia de gouvea de carvalho que meu
pai me cazou Com Vm estando eu em monte
mor o velho e se recebeo no loreto jeronimo
de tovar em meu nome com Vm per Cuja per
curasam minha E dahi se foi mais sua mai
E mais seu irmão Anrique d oliveira E mais
seu irmão manoel E meu pai pera monte
mor o velho e dahy a hus tempos se fui pera
la sua irmam Luiza de gouvea com seu ma
rido frco fra da silva, E logo dahy a hus tempos
morreo sua irmam Luiza de gouvea E quis seos
E meos pecados que morrese logo sua mai mi
nha sogra E meu pai donde fiquou minha
tia Izabel fra cardoza E seu irmão anRique
d oliveira E manoel frco Barto meu irmão E
mais de Vm E nos viemos pera esta vila de pera essas cazas q
se me derem em dotte na Rua das flores com o mais que se sabe
me vem a ser trinta alqueires de trigo que paga caterina de
sande E trinta que pagam em Simtra dos trinta de sintra ven
di eu E mais Vm dezanove a domingos correa corrieiro na
correaria, E daqui bem sei os malles que fis cauzados per Roiz