Representação em facsímile
1660. Carta de António Barreto de Lacerda, soldado, para a sua mulher, Ana de Oliveira Carvalho.
Autor(es)
António Barreto de Lacerda
Destinatário(s)
Ana de Oliveira Carvalho
Resumo
O autor pede à mulher que lhe dê a sua parte da fazenda uma vez que já se encontra casada com outro homem.
Comtudo senhora veja o que quer q eu
fasa ou determina porque o deter
minarei por outra via porque lhe lem
Bro que ha castigo no seu e ha de aver jus
tisa na terra pera quem o mereser E quan
do queira estar so com sua filha e filho
me de a metade de minha fazenda pois me
cabe por direito E Vm fique com seus filhos
que eu me quero tornar pera o brazil
ou pera donde deos me aindar pois tam
sedo se foi cazar sendo eu vivo, mas per
doe deos as testemunhas que foram jurar
mas tambem ellas teram seu castigo com
isto me parese que basta E espero sua Re
posta pera que comforme ella me fazer
em o que for rezam E justisa não serve
de mais A quem deos gde feitta oje de
zoitto de fevereiro da Era de mil e seissen
ttos e sesentta Anos
destte marido de
Vm
Anto Barto de laserda