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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

[1628]. Carta de João Esteves, antigo guarda do cárcere da Inquisição, para Filipa Pedrosa, sua mulher.

Autor(es)

João Esteves      

Destinatário(s)

Filipa Pedrosa                        

Resumo

O autor envia instruções à mulher sobre como gerir as suas propriedades e pede-lhe notícias dos filhos. Não só elabora uma enumeração ordenada de dinheiros que lhe devem, como também as propriedades a serem exploradas por outros. Também refere no final que a carta estaria a ser escrita com um pau e que a carta do filho tinha chegado selada com lacre, provavelmente querendo confirmar com o filho os sinais da carta ou revelando que o cárcere não tinha aberto a correspondência que chegara.
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q de órdem a tudo como amigo q Eu tudo pagarei queirẽdo ds E darlhe ordem a ir tomar posse E q não passe o tempo E se puder ser q Emquanto antonio não for pa servir q fassa mto q sirva o pe joão gois d almeida per elle e pa isto o snor simão llopes fara co o provizor pa o deixem servir mãodaime dizer se prenderão mais algũ de meus copanheiros q am comei carne E como não tiverdes dro scõdei do q tiverdes por caza q ds dara remedio do q me dizes q sera como a cristaleira não me paresse isso que escreveo o escrito pequeno folguo saber porq não he de antonio paresse q ouvi dizer q hia tambem preso paulo d asevedo avizai me de tudo de quando em quando ca tive novas de mel andar ja calcois- noso sor vos gde como pode e vos de vida E saude E pasiencia não me mãodastes novas de antonia ads gde o melam vosso. isto he escrito hũm pau o voso escrito veio selhado lacre



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