O autor dá notícias ao seu irmão, apresentando-lhe as suas contas e pedindo-lhe que o venha visitar a Madrid, com o seu primo.
sentio esta aflicta humanidade gosto con a letra e regras de vm
a quen dou grasas por o intento e vontade que mostra de me fazer
merçe de me acudir a nesesidade tão presisa e forsosa, quanto
a conta que faz en que lhe parece ter resão digo que suposto
ser verdade tudo o que dis que se eu fora a vm não quisera conta
nen falara niso poren se lhe não pareser ben meu conselho e
quiser conta resão e justisa comigo asi vm como a minha mai
que eu estarei sempre prestes e pagarei a risca tudo o que
dever e se me deveren quero so que confesen que mo deven
e suposta esta ventajen parece não dever temer conta pois
vão sen risco de perda inda que eu por o mto que lhe quero
lhe aconselho que nen con o dito aventejado partido queirão
conta e por ds que digo o que entendo e se contudo o qui
ser experimentar torno a reteficar o que ariba prometo
e não falo mais nisto.
Não encomendo a conclusão da causa de vm por pareser
entendera o mto que lhe conven. No que toqua a meus
negocios digo a vm que estou tão desconfiado da froxidão
de meu primo que cuido e temo se não tiver mto adjutorio
não me cobrara eses seissentos crusados e digo mais que
tamben não tenho a vm por mto agente e asi lhe peso
que se pera este particular ambos não se atreven
a mudar naturesa e fazer mais do que fizerão
en toda sua vida que busquen quen por meu dinheiro
o fasa contanto que advirtão que os solisitadores
custumão vender as demandas e digo tudo isto