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Maarten Janssen, 2014-

CARDS7098

[1817]. Carta de Josefa Viana de Campos para o seu amante, Jacinto Júlio de Queirós Moura, estudante.

ResumoA autora expressa o seu amor pelo destinatário e suplica-lhe que partilhe com ela uma ideia secreta que tem, presume-se que para poderem vir a casar os dois.
Autor(es) Josefa Viana de Campos
Destinatário(s) Jacinto Júlio de Queirós Moura            
De Portugal, Coimbra
Para S.l.
Contexto

Os réus deste processo são Jacinto Júlio de Queirós Moura, estudante de Direito em Coimbra, e Josefa Viana de Campos, sua amante, ambos acusados de adultério. Jacinto Júlio de Queirós Moura foi também acusado de propinação de veneno e premeditação da morte do Dr. António Joaquim de Campos, marido de Josefa Viana de Campos. No processo da Casa da Suplicação foi incluído o desenho de uma pistola, encontrada na posse de Jacinto Júlio Queirós, uma amostra do veneno utilizado, bem como várias cartas usadas pela acusação para provar o adultério.

Suporte uma folha de papel dobrada escrita nas três primeiras faces.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fundo Feitos Findos, Processos-Crime
Cota arquivística Letra J, Maço 129, Número 32, Caixa 345, Caderno 3
Fólios [68]r-[69]r
Transcrição Ana Rita Guilherme
Revisão principal Cristina Albino
Contextualização Ana Rita Guilherme
Modernização Raïssa Gillier
Anotação POS Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Data da transcrição2007

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Querido E. do meu C

Como poderei eu viver Contente satisfeita auzente de ti emvolvida em huma amarga saude q me despedaça o C de sentimto meu terno amor eu ja não poso eu moro extalo de saude eu não posoja ja não poso rezestir, eu tento mil meos pa te falar mas por disgraça ma en todos acho deficuldes tu não dizes nada não me das hum edeia segura pa q pelo meio della posamos ser felizes ve meu bem ve se podes acudir me e metigar com os teos emcantos a ma saude ai de mim q tanto suspiro por te apertar em meos braços ah qto eu ja foi venturoza e os teos amtes e doçes b... pa qm serão elles agora não meu lindo amor não faças mais nimgem felis goarda tudo pa mim pa a tua humilde V. q tanto te adora não te exqueças della da lhe a tua e não de E. q os ceos te hao de premiar a tua genirozidade meu Jacintinho de ma alma rogote q me digas o segredo pois tenho sumo dezejo de o saber e como não podemos falar e precizares q eu o saiba não avera remedio senão dizeresmo e dizeme tambem se ficas senpre tenção de ires a tua caza fas o q quizeres mas sabe q eu tenho diso grande sentimto mas não pudendo dispensarte Vai paçiençia e dis me tambem ql o plano q tens traçado pa... quero saber tudo sendo a tua Vonte o dizeres me sempre a verde pois enganos não os quero q não tos mereço aDs meu Caro oh... da me o gosto ao menos de te ver q suspiro mto por iso recebe mil saudes

da tua Firme e Constante V.

PS amorzinho quero q me faças o favor de me proguntar hum remedio pa huma grde cumição q trago nas sebrançelhas e caspa e me caiem alguns cabelos e eu não queria q elles me caiçem isto ha de te pareçer loucura mas paçençia


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