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Maarten Janssen, 2014-

PSCR0138

1544. Carta de Duarte Dias para Diogo Fernandes "O Gordo".

ResumoO autor dirige-se ao destinatário dando-lhe conta de assuntos comerciais.
Autor(es) Duarte Dias
Destinatário(s) Diogo Fernandes "O Gordo"            
De Portugal, Lisboa
Para Flandres, Antuérpia
Contexto

Carta pertencente a um conjunto de dezoito cartas quinhentistas existentes no Arquivo Geral da Bélgica, em Bruxelas. Este conjunto de cartas foi escrito essencialmente entre os dias 20 e 25 de junho de 1544 e enviado de Lisboa a parentes e amigos residentes na Flandres. Segundo os dados apurados pelo arquivo onde estão alojadas, estas cartas foram enviadas por via marítima e terão sido apreendidas numa ação naval, nunca chegando à posse dos destinatários. Não se encontrou informação da data em que as cartas integraram as coleções do Arquivo Geral Belga.

A este conjunto de cartas foram atribuídos os códigos que vão de PSCR0125 (carta A) a PSCR0141 (carta R), e à única carta em castelhano do conjunto foi dado o código PSCR6163 (carta D). Na sequência do lote de cartas, existem outros documentos em português, com letras de S a Z.

Suporte uma folha de papel escrita em ambas as faces.
Arquivo Archives générales du Royaume / Algemeen Rijksarchief
Repository Fonds Varia Familiepapieren
Fundo Aanswinsten 1979/33
Cota arquivística Carta O
Fólios Or-Ov
Online Facsimile não digitalizado
Transcrição Tiago Machado de Castro
Revisão principal Raïssa Gillier
Contextualização Tiago Machado de Castro
Modernização Raïssa Gillier
Anotação POS Raïssa Gillier
Data da transcrição2016

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Ao señor diogo fernãdez o gordo em ẽves emves de lixa 20 de Junho de 544 Sor

/ vosas cartas reçeby as quais mto folgey por saber estardes de saude toda vosa casa o ql praza a ds q sẽpre ousamos de vosas m e ao q dizeis terdes Reçebido certas cousas q minha hospida vos mãdara bem folgey diso diso posto q o cordão era mais do q vos la derão/ e bem escozado fora mãdar me os coxims como mãdastes q vos não retorno co ho reçebo cõdicão de o pagar dobrado/ todavia tinha minha hospeda certos novelos de cordão e otras cousas e por não saber sy o achariã ay volo não mamda escrevey me o q detriminais de fazer e sy ay ouveres d estar bem podeis mãdar qua hũa soma de courama q la ay moita q se chamã qua q são couros braquos e vermelhos de carneiros e cordeiros e ovelhas q gastão qua os loneiros e bolçeiros q são como os q me vinhã de inglatera q vẽdẽ aqui aos loneyros/ la ay mtos e darnoloão fiado dardes fiador e pode vir Rodrigo elles/ abegorados porq logo lhe tornara ho estorno q he cousa de mto proveyto e todo o ganho sera pera vos q eo não qro mas q aproveytaras e quãdo volo não quizerdes fiar a cãbio sobre mÿ e eo o pagarey qua e venha boa frota o asegorado ficamos Rogãdo a deos q vos goarde e libre de todo o mal/ a bẽção de deos e a nosas mãdamos a vosos sobrinhos e sobrinhãs minhas filhas se ẽcomẽdão vosas bemçõms

he ana dyas vosa merce não mande dar pãn he ana dyas vosa merce não mande dar pãn

como irmão duarte diaz

Legenda:

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