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Maarten Janssen, 2014-

PSCR1353

1620. Bilhete de Hipólita de Lena para o seu irmão, o médico Paulo de Lena.

ResumoA autora, no cárcere, dirige-se ao seu irmão pedindo-lhe que lhe dê notícias de outros prisioneiros.
Autor(es) Hipólita de Lena
Destinatário(s) Paulo de Lena            
De Portugal, Lisboa, cárcere da Inquisição
Para Portugal, Lisboa, cárcere da Inquisição
Contexto

A ré deste processo é Hipólita de Lena, moradora em Leiria, presa em 1617 pela Inquisição por culpas de judaísmo, juntamente com a sua mãe, Beatriz Mendes (IL6475), e os irmãos Paulo de Lena (IL11444), Bárbara de Lena (IL3390) e Estêvão de Lena (IL13181). No seu processo encontram-se uma carta (PSCR1354) e um bilhete (PSCR1353) entregues no dia 29 de Julho de 1620 na mesa da Inquisição por um escravo do cárcere. Estes escritos tinham-lhe sido dados por Hipólita de Lena para que os entregasse ao seu irmão, Paulo de Lena, preso no mesmo cárcere, e continham uma série de perguntas sobre o estado de vários dos seus familiares e de parentes de companheiras suas. A ré foi interrogada e começou por negar que comunicara por escrito com outros presos. Todavia, face às provas apresentadas, acabou por confessar que não era a primeira vez que se correspondia com o irmão, por meio do mesmo escravo, mas que queimara as respostas que ele lhe enviara. Para escrever servira-se de uma pena de osso e de tinta feita com cinzas de uma vela, utilizando como suporte papel que lhe haviam dado com doces. Os dois escritos foram feitos na mesma altura, motivados pelo desejo que a ré tinha de saber notícias sobre o seu irmão, Estêvão de Lena (a quem chama o Sexto ou o Seis, porque tinha seis dedos num pé). Ao saberem que Hipólita de Lena escrevia para o seu irmão, várias das suas companheiras pediram-lhe que ela enviasse recados a familiares seus ou que perguntasse sobre o estado de saúde destes, o que motivou a escrita da segunda carta, mais longa.

No verso da folha aparece um escrito, assinado por Francisco de Sousa, dizendo "Este é o escrito que o negro aprezentou dizendo ser de Hipólita de Lena para Paulo de Lena. Francisco de Sousa o escrevi"

Suporte um quarto de folha de papel escrito numa das faces.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fundo Inquisição de Lisboa
Cota arquivística Processo 7875
Fólios 14r
Online Facsimile http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2307969
Transcrição Maria Teresa Oliveira
Contextualização Maria Teresa Oliveira
Modernização Clara Pinto
Data da transcrição2016

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Se hahi istiver algem q saiba da corte perguntelhe se sabe de joam nunes coreia se tem pas e frco frz de moura se tem pas xpto sam todos a bespera do auto lhe ouvi dar hum recado pa o marido de grasea aviseo q esta a gargantilha fes hum tromto em pas de jorge pas mas não a nenhum de nos avizeme de noso piqeno se sabe


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