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Maarten Janssen, 2014-

CARDS3103

1652. Carta de Luís da Cunha, familiar do Santo Ofício, para o seu tio Estêvão da Cunha, deputado do Santo Ofício.

Autor(es)

Luís da Cunha      

Destinatário(s)

Estêvão da Cunha                        

Resumo

O autor escreve ao tio a denunciar um preso que levava na procissão de auto de fé.
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Meu tio;

fiquei ontem, com hum iscru-pulo; de que dou comta a Vm para me livar dele; e he que aquele, homem; que eu levava; pelo pecado me veio Comtamdo; por ouvir di-zer na rua se saira o Conde de villa franca; diseme amtão ele não saia; porque veio, sesta fra a noite; pa as escollas jerais; e lhe caaram a Casa; e esta mto branco; e magro: eu lhe não perguntei nada: porque nestas Coisas trêmo; do samto ofisio; por vir mto molhado ontem não buscar a Vm; a quem ds gde,

de Casa 2a fra Seu Luis da Cunha

Legenda:

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