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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | O autor transmite o estado de inquietação em que se acha pela ausência e distância da destinatária, assim como os sentimentos arrebatados que nutre por ela. |
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Autor(es) | Anónimo449 |
Destinatário(s) | Ana Maria Joaquina do Paraíso |
De | S.l. |
Para | S.l. |
Contexto | De acordo com testemunhas inquiridas no decurso do processo judicial, havia pelo menos dois anos que certo padre mantinha um relacionamento com a madre Ana Maria Joaquina do Paraíso, assistente em Braga, "não só por cartas e recados que mandavam um ao outro", como pelos encontros que tinham. Uma das cartas, levada por uma recadeira, chegou às mãos de um sapateiro, Custódio Rodrigues, e de sua mulher, Custódia Ferreira. Esta mostrou-a a um padre capelão que reconheceu a letra e aconselhou os paroquianos a entregarem-na a quem de direito. Mas ao mesmo tempo alertou o padre autor da carta, para que se pusesse cobro àquela correspondência e que desse "com um pau nas mulheres ou mensageiros que andavam com os ditos recados". A própria freira implicada tomou conhecimento da situação e ofereceu uma moeda de ouro em troca da carta, enviando-a por uma moça. Custódia Ferreira alegou, porém, que a missiva tinha sido queimada. |
Arquivo | Arquivo Distrital de Braga |
Repository | Relação Eclesiástica |
Fundo | Apelações |
Cota arquivística | Maço 2, N.º 20 |
Fólios | 20r a 21r |
Transcrição | Ana Leitão |
Data da transcrição | 2016 |
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