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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | O autor responde a uma carta falsa, escrita em nome de sua mulher, comentando as suas notícias. |
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Autor(es) | Manuel Madeira Margote |
Destinatário(s) | Joaquina |
De | Portugal, Vila Viçosa, Monforte |
Para | Portugal, Avis, Alandroal |
Contexto | José Joaquim, 22 anos, de alcunha o Bolinhas, era sacristão do Convento do Bom Jesus, em Monforte, e foi acusado de furto e ofensas corporais por Manuel Madeira Margote, procurador do concelho daquela vila. O juiz apurou que o crime se deu da seguinte maneira: o réu escreveu ao queixoso uma carta, fazendo passar-se pela sua mulher, que se encontrava no Alandroal a tratar de um filho doente, e deslocou-se a casa do queixoso, por volta da meia noite, dizendo que tinha uma carta de sua mulher e exigindo resposta imediata. Manuel Margote teve, assim, de ir buscar uma candeia, a cuja luz o réu pôde ver de onde o queixoso tiraria o dinheiro para lhe pagar. Quando se preparou para dar o dinheiro a José Joaquim, este brandiu um punhal e exigiu-lhe todo o dinheiro, apunhalando-o de seguida e esvaziando o conteúdo da gaveta. No entanto, o que estava nesta gaveta não era dinheiro, mas papéis avulsos que Manuel Margote ali guardava e que acabaram por ser encontrados, ensanguentados e junto ao punhal, em casa de José Joaquim, que confessou tudo e foi preso pelo crime. |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Casa da Suplicação |
Fundo | Feitos Findos, Processos-Crime |
Cota arquivística | Letra J, Maço 120, Número 7, Caixa 322, Caderno [2] |
Fólios | 5- |
Transcrição | José Pedro Ferreira |
Revisão principal | Rita Marquilhas |
Contextualização | José Pedro Ferreira |
Modernização | Liliana Romão Teles |
Anotação POS | Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Data da transcrição | 2007 |
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