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1815. Carta de António Joaquim de Sousa Caliço, tabelião, para Diogo Jacinto de Almeida, escrivão.

ResumoO autor confirma ao destinatário que determinado réu deixou de ser perseguidopela Justiça por ter ficado paralítico..
Autor(es) António Joaquim de Sousa Caliço
Destinatário(s) Diogo Jacinto de Almeida            
De Portugal, Tavira, Loulé
Para Portugal, Lisboa
Contexto

O contexto é o dos autos crimes de devassa de morte em que foi pronunciado António Martins, o Pequenino, preso na cadeia da Vila de Loulé em 1807. Sendo um crime de morte, foi encaminhado o seu processo e a sua prisão para Lisboa, embora, a partir de um requerimento o réu tivesse conseguido ser libertado por se encontrar doente. Foi assim autorizado a tratar-se em casa: tinha 72 anos. Oito anos mais tarde, em 1815, quando um novo escrivão tomou conta da devassa, procurou o réu na Cadeia do Limoeiro. Como não o encontrou e achou que teria demorado demais a regressar de um tratamento começado em 1807, iniciou diligências para o encontrar. Foi nesse contexto que surgiu a carta aqui publicada, onde um escrivão de Loulé confirmava tanto a sobrevivência do réu como a sua paralisia.

Suporte meia folha de papel dobrada escrita nas três primeiras faces.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fundo Feitos Findos, Processos-Crime
Cota arquivística Letra A, Maço 52, Número 9, Caixa 105, Caderno 1
Fólios 39r-40v
Socio-Historical Keywords Rita Marquilhas
Transcrição José Pedro Ferreira
Revisão principal Cristina Albino
Contextualização José Pedro Ferreira
Modernização Rita Marquilhas
Data da transcrição2007

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