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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | O autor expressa a sua admiração pelo destinatário da carta. |
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Autor(es) | Anónimo526 |
Destinatário(s) | Luís Dias |
De | S.l. |
Para | Setúbal |
Contexto | As cartas PSCR1196 e PSCR1197 encontram-se no processo de Luís Dias, cristão-novo, de trinta e quatro anos, morador em Setúbal e preso pela Inquisição em 1538, acusado de tentar persuadir outros cristãos-novos de que ele era um profeta e o verdadeiro Messias. Quando foi preso, foi encontrada em sua casa, dentro de uma arca, uma bolsa de couro com duas cartas e um conhecimento. A carta PSCR1197, dirigida a Isabel Fernandes, mulher de Luís Dias, e o conhecimento de João Fernandes, meio-irmão da mulher, embora não estejam assinados, foram escritos por Luís Dias. De acordo com a acusação, o destinatário da carta PSCR1196 era tratado com grande veneração, com palavras tais que parecia que a carta se dirigia mais a pessoa divina do que a humana. Para além disso, esta mesma carta continha palavras em hebraico. Luís Dias tentou defender-se, afirmando inicialmente que estas cartas teriam chegado à sua mão no meio do papel velho que comprara para o seu ofício de alfaiate e tendeiro e que as crianças, seus filhos, deveriam ter estado a brincar com elas, tendo-as guardado na bolsa. Contudo, uma vez que os sobrescritos indicavam a sua morada, este argumento não foi aceite. |
Suporte | meia folha de papel não dobrada, escrita no rosto . |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Tribunal do Santo Ofício |
Fundo | Inquisição de Lisboa |
Cota arquivística | Processo 3734 |
Fólios | 21r-v |
Online Facsimile | http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2303700 |
Socio-Historical Keywords | Raïssa Gillier |
Transcrição | Teresa Rebelo da Silva |
Contextualização | Teresa Rebelo da Silva |
Modernização | Raïssa Gillier |
Anotação POS | Raïssa Gillier |
Data da transcrição | 2016 |
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