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Maarten Janssen, 2014-

Linhas do facsímile

[1637-1640]. Cópia de carta de Leonor da Encarnação, freira, para destinatárias desconhecidas.

ResumoA autora pergunta às amigas que falsos testemunhos ouviram dizer dela.
Autor(es) Leonor da Encarnação
Destinatário(s) Anónima48            
De S.l.
Para S.l.
Contexto

A ré Leonor da Encarnação foi presa a 02/02/1638 pela Inquisição de Lisboa por culpas de Judaísmo, tendo por sentenças, em auto-da-fé privado a 21/06/1640, abjuração de leve, privada de voz ativa e passiva, por três anos, cárcere a arbítrio dos inquisidores, instrução na fé católica, penitências espirituais e pagamento de custas. O processo contém três panos de linho com texto bordado (dois de cor vermelha e um de cor castanha), entregues à Mesa da Inquisição pelo padre Valeriano de Frias, religioso da Companhia de Jesus, como elementos de prova.

Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fundo Inquisição de Lisboa
Cota arquivística Processo 329
Fólios 51r (329_m0062.jpeg)
Transcrição Eduardo Serafim
Revisão principal Catarina Carvalheiro
Contextualização Catarina Carvalheiro
Modernização Catarina Carvalheiro
Data da transcrição2010

Page 51r

[1]

Amigas de minha alma, rogo por Jesus,

[2]
digão o que sabem de minha vida, que fico
[3]
muito attribulada, sendo falsos testemunhos
[4]
o que se escreveo ao Conselho, muito importa
[5]
Angella Lopes dizer o mal que nos quer, avizar
[6]
da pelleja quem minha irma e

[7]

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